June Marks disse que o ex-banqueiro quis mudar de estratégia e interromper o recurso. A queixa na ONU contra as condições da prisão não avançou porque “a situação melhorou bastante”.
Estado português presta apoio legal, mas terá de ser a família do ex-banqueiro a assumir os custos do processo de trasladação do corpo. Advogada da viúva lamenta ainda não ter recebido relatório de autópsia e diz que não houve nenhum telefonema das autoridades para explicar a Maria de Jesus Rendeiro que providências tomar.
Viúva do ex-banqueiro João Rendeiro estava em prisão domiciliária com vigilância electrónica desde Novembro de 2021.
A sua morte é a injustiça mais trágica. O certo é um criminoso cumprir a pena, servir de exemplo aos outros e, se possível, admitir a sua culpa, arrepender-se e reconciliar-se com a norma violada.
O corpo de João Rendeiro encontra-se na morgue “pronto para ser recolhido”, disse fonte à Lusa, acrescentando que a instituição “não tem ideia quem o irá fazer, se algum familiar ou as autoridades portuguesas”.
“Liberdade ou morte”, escreveu o falecido João Rendeiro numa carta enviada ao Tal&Qual em 22 de novembro de 2021, um mês antes de ser detido na África do Sul. Há dias, João Rendeiro conquistou a liberdade com a morte. Nenhum muro é demasiado alto. De uma forma ou de outra.
Singabakho Nxumalo excluiu o envolvimento de terceiros na morte de João Rendeiro, uma vez que o ex-banqueiro se encontrava numa cela individual.
Serviços prisionais da África do Sul garantem que estava sozinho numa cela. Cônsul-honorário português identificou corpo na morgue de Pinetown.
Associado ao universo do ex-banqueiro que esta sexta-feira morreu numa prisão da África do Sul estão três acervos de arte contemporânea cuja situação permanece incerta.
Email marketing por
Esqueceu-se da sua palavra-chave?
Não tem uma conta? Registe-se gratuitamente