Promotores de projecto no Largo do Rato processaram a câmara e os 11 vereadores

a Os promotores do projecto do Largo do Rato, da autoria dos arquitectos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus, processaram a Câmara de Lisboa e os vereadores que rejeitaram a licença de construção do edifício. Diogo Jardim, da Artepura - Investimentos Imobiliários, afirmou que "nenhum dos 11 vereadores que mantiveram o indeferimento apresentou qualquer razão válida para o projecto não ser licenciado". "Avançámos com um processo contra cada um deles, além do processo contra a Câmara de Lisboa pelo não-licenciamento", adiantou o administrador, notando os prejuízos pela não-construção do edifício no gaveto formado pelas ruas do Salitre e Alexandre Herculano. "Escusado será dizer os prejuízos que a empresa teve. Se tudo corresse bem, estaríamos a vender o nosso produto numa altura em que o mercado estava no auge, o que não é o caso agora", sublinhou Diogo Jardim. "Estamos a falar de uma área de cinco mil metros quadrados numa das zonas mais nobres de Lisboa".
Em Novembro passado, a câmara rejeitou pela segunda vez a emissão de licença de construção do edifício, depois de em 2005 o projecto de arquitectura ter sido aprovado pela autarquia, então liderada pelo PSD. O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, comentou que a câmara "aguarda ser ouvida neste processo". Salgado propôs a emissão de licença e, anteriormente, disse que o pelouro que tutela "não teve hesitações" quanto à qualidade do projecto e que este "cumpre todos os regulamentos". Lusa

Sugerir correcção