2018
Rússia
A bola usada em 2018, será uma homenagem à bola Adidas Telstar do Mundial de 1970, disputado no México, que foi muito elogiada pelos jogadores, devido à facilidade no controlo e precisão na hora do remate. O esférico é composto por seis painéis, tornando-o mais liso e diferenciando-o do seu congénere utilizado há 48 anos, no México. Pela primeira vez na história, terá um chip NFC, que permitirá aos utilizadores acederem a informações sobre a competição através de uma aplicação nos seus smartphones — maioritariamente concursos e outras campanhas promocionais.
Antes da bola ter permissão para rolar nos estádios do Mundial, existiu um período de concepção que se prolongou quatro anos. Desse período, metade serviu para testes e pequenas afinações que, durante a competição, podem fazer toda a diferença. A selecção argentina, a Juventus e o Manchester United — formações patrocinadas pela marca —, foram algumas das formações utilizadas para testar a Telstar 2018, com a Adidas a recolher impressões dos atletas e usando esse feedback para tornar a bola mais estável.
O facto de a bola não ter sido, para já, motivo de preocupação para os intervenientes é bastante positivo. O Mundial de 1970, no México, foi o primeiro a ser televisionado. Essa preocupação levou a que a bola utilizada — a Telstar original — tivesse padrões pretos e brancos, que a tornavam mais perceptível na transmissão televisiva. A Telstar deste ano é, de certa forma, uma bola semelhante — no que toca ao controlo e precisão —, mas adaptada aos novos paradigmas do futebol moderno, tal como a velocidade de jogo mais vertiginosa.
A Telstar 2018 vem equipada com tecnologia da linha de golo e pretende, à semelhança dos esféricos anteriores, criar uma simbiose perfeita entre os jogadores