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Tropas russas deixaram Irpin. Para trás ficaram dezenas de novas sepulturas

A cidade de Irpin, perto de Kiev, tinha 62.000 habitantes antes do início do conflito e foi um dos principais locais de tensão antes da retirada das forças russas.

As imagens aéreas confirmam que foram feitas pelo menos três novas filas de sepulturas, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA
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As imagens aéreas confirmam que foram feitas pelo menos três novas filas de sepulturas, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA

Desde que Irpin foi recuperada pelas forças ucranianas, em finais de Março, os investigadores examinaram 269 cadáveres, revelou um oficial da polícia aos jornalistas. 

Esta segunda-feira, imagens aéreas comprovaram a existência de dezenas de novas sepulturas na cidade perto de Kiev. De acordo com a Reuters, há pelo menos três novas filas. As sepulturas, cuja maioria tem assinalada uma data de morte posterior a 24 de Fevereiro (primeiro dia de invasão), estão decoradas com grinaldas de diferentes cores.

Segundo as autoridades, que estão a trabalhar para determinar a causa da morte de muitas das vítimas, já foram inspeccionados sete locais em Irpin, onde alegadamente foram abatidos civis. No entanto, não foram adiantadas mais informações. Apesar de não existir um número de vítimas fixo, estima-se que tenham morrido entre 200 e 300 civis e 50 soldados ucranianos na cidade.

As imagens aéreas confirmam que foram feitas pelo menos três novas filas de sepulturas, num cemitério em Irpin
As imagens aéreas confirmam que foram feitas pelo menos três novas filas de sepulturas, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA
As imagens aéreas confirmam que foram feitas pelo menos três novas filas de sepulturas, num cemitério em Irpin
As imagens aéreas confirmam que foram feitas pelo menos três novas filas de sepulturas, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA
O caixão de Roman Vered, 53, que terá sido morto por soldados russos, segundo a sua família
O caixão de Roman Vered, 53, que terá sido morto por soldados russos, segundo a sua família Reuters/ZOHRA BENSEMRA
Tetiana Vered, 53, chora a morte do marido, Roman Vered, num cemitério em Irpin
Tetiana Vered, 53, chora a morte do marido, Roman Vered, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA
Oleg, 48, segura uma vela no funeral do seu cunhado, Roman Vered, num cemitério em Irpin
Oleg, 48, segura uma vela no funeral do seu cunhado, Roman Vered, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA
Artem Vered, 28, segura o seu cão durante o funeral do seu pai Roman Vered, num cemitério em Irpin
Artem Vered, 28, segura o seu cão durante o funeral do seu pai Roman Vered, num cemitério em Irpin Reuters/ZOHRA BENSEMRA