Macau de telemóvel em punho: a tecnologia não tem idade

Paisagens únicas da cidade que Portugal devolveu à China há 20 anos são apenas uma das razões por que o smartphone tomou conta do espaço público. Leia a reportagem: Macau: polir a pérola, antes que a desfaçam

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Uma das coisas que mudaram em Macau nos últimos 20 anos, desde que Portugal devolveu a soberania deste território à China, é algo que mudou em todo o mundo: a omnipresença dos telemóveis.

Compreende-se que neste território, entregue por Lisboa a Pequim a 20 de Dezembro de 1999, o telemóvel seja uma constante no espaço público. Por um lado, a cidade oferece WiFi às pessoas em dezenas de espaços públicos; por outro, a mistura de elementos asiáticos com as fachadas de arquitectura europeua ou a calçada à portuguesa no solo, cria paisagens únicas de contraste a que é difícil de resistir; acresce a isto o apego dos chineses ao telemóvel, que é muito mais do que uma ferramenta de comunicação.

Alibaba, WeChat e Alipay são três nomes contemporâneos de que até um europeu mais desatento já terá ouvido falar. Trata-se do maior retalhista online da China, do "gémeo" chinês do Whatsapp, e do sistema de pagamentos desenvolvido pela Alibaba.

Na China continental, como em Macau, a vida já não dispensa estes equipamentos. Seja qual for a idade do cidadão ou da cidadã, seja local ou turista, seja para registar ou passar tempo, o poder do telemóvel na China Moderna é muito mais do que um chavão que se possa resumir ao facto de ali "perto" de Macau, em Shenzhen, ficar a sede de um dos maiores fabricantes mundiais desta tecnologia, a Huawei. Victor Ferreira