A Casa da Boavista tem mais de cem anos — mas não parece

Fotografia de José Campos
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Fotografia de José Campos

O que define a habitação típica burguesa do Porto de finais do século XIX e início do século XX está bem presente na Casa da Boavista: "um lote estreito, comprido, com duas frentes, logradouro nas traseiras, muito vertical". Quem o diz é Joana Leandro Vasconcelos, arquitecta do atelier in.Vitro, responsável pelo projecto de reabilitação e também proprietária da casa. Datada de 1915 — centenária, portanto —, esta casa fotogénica estava em "bom estado de conservação" quando Joana e o marido, engenheiro, a compraram. Preservaram-se tectos, soalhos, carpintarias interiores e exteriores, revestimentos cerâmicos, e adaptou-se a casa às exigências do século XXI. A cozinha original, "praticamente inexistente", deu lugar a uma "nova cozinha desenhada com mobiliário dos anos 1950". Durante o processo de reabilitação, que levou vários meses, "as hesitações suplantaram as certezas" e "a conciliação entre forma e função tornou-se uma tarefa árdua", escreveu a arquitecta num documento de introdução ao projecto. Joana Leandro Vasconcelos e a sua Casa da Boavista, a par da empresa NCREP, venceram o Prémio João de Almada. Lê mais aqui

Fotografia de José Campos
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