Uma casa de campo no Minho (que são duas)

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A paisagem é do mais minhota que há: pedra, verde e água. Em Meixedo — distrito de Viana do Castelo — duas casas de apoio agrícola da Quinta do Fortunato foram transformadas em dois alojamentos de turismo rural. “Era uma corte para o gado e um sequeiro para o milho”, explica o arquitecto responsável pelo projecto, José Luís Veloso. “Estavam em muito mau estado.” Aproveitaram-se as estruturas de granito já existentes, “tão características das casas antigas do Alto Minho”, e introduziram-se novos elementos para uma reabilitação de fundo. As duas casas, ainda que independentes, são da mesma família arquitectónica. Estão em posições diferentes no terreno de mais de dois hectares e têm capacidades diferentes (uma aloja quatro pessoas; outra, seis), ambas com “um grande tratamento ao nível da pedra”. Uma das casas foi, também, adaptada a pessoas com mobilidade reduzida. Além do granito pré-existente, José Luís Veloso destaca o pinho o aglomerado dos tectos que se vê nas fotografias de Paulo Carvalho. Relativamente isolada, a Quinta do Fortunato dedica-se à agricultura e à criação de cavalos, em moldes familiares.