A vida destes cães paraplégicos anda sobre rodas

Fotogaleria

Desde pequena que a paixão que Sara Moran nutria pelos animais era "mais forte do que qualquer outra coisa". Um dia, o seu cão, Oso, foi envenenado. A menina perdia assim o seu melhor amigo e na família era instaurada uma nova regra: estavam proibidos mais animais de estimação. "Creio que esse foi o ponto de viragem", relata a peruana, hoje adulta, no site do Milagros Perrunos, um abrigo que fundou para "dar uma oportunidade de vida a todos aqueles animais que, em algum momento, estiveram perto de perdê-la". É lá, no Peru, que cães vadios e abandonados, feridos em acidentes de trânsito ou vítimas de abuso doméstico, ganham uma segunda chance. Uma nova vida sobre rodas, por exemplo, o que demonstra a afeição dos sul-amercianos pelos cães, e dos peruanos em particular. A agência Reuters acompanhou a visita de alguns cães paraplégicos à praia Pescadores, em Chorrillos, Lima. Assim conhecemos Pecas, Cabezon, Huellas e Pelusa — de cadeira de rodas a correr atrás das gaivotas.