Dar de mamar é normal, seja num jardim ou num lago

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Dar de mamar é uma "coisa completamente normal". Pode ser "desconfortável, confuso, por vezes até doloroso", mas não deveria estar reservado à privacidade do lar ou de outras quatro paredes. Deveria ser um acto público, considera a fotógrafa Ivette Ivens. Por isso, em "Breastfeeding Goddesses" retrata mulheres a amamentar os seus bebés em todo o lado. Vemos mães no meio de jardins, florestas, cidades ou lagos, sem vergonha ou incómodo. Para lutar contra o estigma que ainda rodeia a amamentação em público, como conta a fotógrafa ao Huffington Post. "Esqueçam o cobrir o peito, o amamentar numa casa-de-banho pública, as restrições de idade. É entre a mãe e o seu filho." Ivette sabe do que fala. Com 25 anos, é mãe de dois filhos: "Amamentei-os onde queria. Da igreja a festas, de mercados agrícolas a lojas de design de luxo. Acredito que as mães devem dar de mamar aos seus filhos sempre que eles querem." A fotógrafa, nascida na Lituânia mas a viver em Chicago, é também uma defensora da amamentação prolongada, tema ao qual dedicou a sua última exposição. Ela própria deu de mamar a um dos seus filhos até aos três anos de idade. "As crianças sabem quando é a altura certa para o desmame. As mães também. Os estranhos não sabem, por isso não se deveriam importar." No livro "Breastfeeding Goddesses", que será lançado no final deste ano, Ivette Ivens retrata "o que cada mulher sente ao dar de mamar": um acto "puro, belo, santo e celestial".