China, um país, dois modelos e o ar irrespirável

Vista sobre o distrito financeiro de Xangai.
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Vista sobre o distrito financeiro de Xangai.

Parece nevoeiro, mas trata-se da simples e compacta poluição atmosférica. Os níveis de CO2 e de fuligem (matéria particulada) presentes no ar das principais cidades chinesas atingem valores preocupantes que afectam directamente a saúde dos cidadãos. Setenta por cento da energia produzida pela maior potência económica mundial provém da combustão de carvão, fonte altamente poluente que lança para a atmosfera partículas que se alojam irremediavelmente no pulmão humano e causa graves doenças respiratórias. Apesar do relatório da Greenpeace que reporta uma quebra de 1 a 2 por cento na sua utilização nos três primeiros trimestres do ano de 2014, a China continua a ser responsável por grande parte das emissões de poluição atmosférica no mundo, contribuindo largamente para o agravamento das crise ambiental.

Carros circulam em Pequim.
Polícia de trânsito nas ruas de Harbin, na província de Heilongjiang.
Estudantes passam na frente da estátua do antigo líder chinês Mao Zedong, numa universidade.
Mulher practica Tai-Chi no exterior em Fuyang, na província de Anhui.
Exercício matinal em Hefei, Anhu.
Grupo de estrangeiros percorrem as ruas de Xangai e distribuem máscaras.
Bandeira nacional chinese em frente edifício de telégrafo Xidan em Pequim.
Um complexo residencial em Wujiaqu, na região autónoma de Xinjiang Uighur
Mulher atravessa a rua em Changchun, privíncia de Jilin
Homem idoso faz exercício físico voltado para chaminés que emitem fumo, junto ao rio Songhua, em Jilin.
Homem passeia o seu cão. Ambos usam máscara. Pequim.
Crianças com doença respiratória são assistidas no hospital, em Pequim.
Trabalhador percorre fileira de fornos de carvão nos arredores de Changzhi, em Shanxi.
Arranha-céus em Xangai.
Estátua do antigo presidente Mao Zedong em Shenyang, província de Liaoning.