Ilustração

Carol Rossetti: ilustrações contra o preconceito

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Ora, Leticia cortou o cabelo bem curtinho — "virou sapatão". Cecília adora "pole dance", mas já lhe disseram para parar de praticar para não ficar "mal vista". Aline é bissexual e já ouviu umas quantas vezes que tal não existe, que está "indecisa" ou "confusa". Sarah é travesti e já foi desrespeitada por ir à casa-de-banho das mulheres. A designer gráfica brasileira Carol Rossetti retrata estes e outros, muitos outros, preconceitos na série de ilustrações que tem vindo a publicar no seu Facebook e que se têm tornado um verdadeiro fenómeno, com utilizadores de todo o mundo a traduzi-las para outras línguas — já há um álbum em hebreu. Se, no início, a ilustradora começou este projecto como uma resposta aos grilhões com que o "mundo tenta controlar o corpo, o comportamento e a identidade das mulheres", hoje Carol já retrata outros temas, como o racismo ou questões LGBT, como contou ao portal Women You Should Know. "O meu objectivo com estas ilustrações é mostrar as várias formas de opressão e fazer com que as pessoas se questionam."