Esta história começa no meio de um lago sueco, perto de Estocolmo. Em 2000, o artista Mikael Genberg "plantou" no Lago Mälaren, em Västerås, uma estrutura com duas cadeiras numa plataforma de madeira e uma cama num quarto que ficava a três metros de profundidade. A ideia caricata inspirou a criação (em 2006) da empresa The Genberg Underwater Hotels Company, que se dedica precisamente a inventar e conceber quartos subaquáticos um pouco por todo o mundo. Esse pequeno grupo de investidores, diz ter encontrado o "ambiente perfeito" ao largo da Ilha de Pemba (ou Ilha Verde, que faz parte do arquipélago de Zanzibar), na Tanzânia. Areias claras, água cristalina e um raro recife de corais, o Blue Hole (com 50 metros de diâmetro, 12 metros de profundidade e uma colecção de espécies marinhas), fazem o cenário de um hotel com três níveis: a plataforma à superfície (com casa-de-banho e "lounge"), uma torre com um terraço e vistas singulares, e uma terceira zona submersa com o quarto, cama dupla e uma perspectiva subaquática de 360 graus. À noite, as luzes colocadas sobre cada janela atraem algumas espécies, que circulam junto ao Manta Resort.