Em Abril deste ano, centenas de activistas da associação Anima Naturalis cobriram o corpo com um líquido vermelho a imitar sangue e voltaram a gritar palavras de ordem contra a realização de touradas no México: "É tortura, não é arte nem cultura." Era uma forma de descontentamento face à paralisação da iniciativa legislativa lançada em 2011 pelo Partido Ecologista Verde do México que queria proibir as touradas no país. Os sete partidos mexicanos não conseguiram chegar a um consenso e, meses depois, as touradas continuam. Há bonecos com rodas e chifres verdadeiros de animais mortos, preparação ao pormenor dos aficcionados e animais que sangram até à morte (algumas imagens podem ser chocantes). É na Cidade do México que se encontra a "catedral" da tauromaquia, a Plaza México, a maior praça do mundo, com 42 mil lugares.