Optimus Primavera Sound, o festival do batôn vermelho

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Estacionámos a bicla à porta e estendemos a toalha de piquenique. E percebemos que este podia ser um festival especial com uma paisagem que dá gosto fotografar (que o diga o Paulo Pimenta). Com anfiteatros de relva, patos a voar e pouca coragem para espalhar copos no chão. Com gente indie, com batôn nos lábios — e os Black Lips no Club, a maior garagem de todos os festivais, e os Flaming Lips a desbundar o iPhone —, com um ambiente de drive-in e com "excuse me" para furar. De manhã passeamos no Porto. À tarde relaxámos no Porto. À noite ouvimos música no Porto (e dormimos em casa). Optimus Primavera Sound, ano zero. Estivemos lá. Perdão. Estivemos cá. LOC