Três escolas portuguesas distinguidas na formação para executivos

Nova e Porto Business School mantêm-se na lista do Financial Times. Católica é a única que está entre as 50 melhores

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Universidades portuguesas asseguraram presença no ranking do FT

A Universidade Católica, a Universidade Nova e a Porto Business School foram novamente distinguidas pelo Financial Times no ranking mundial que analisa os melhores programas de formação para executivos.

A Católica Lisbon é a única instituição portuguesa que está entre as 50 melhores do mundo, apesar de ter descido quatro posições este ano, em comparação com 2015, no que toca ao programa para executivos aberto a todos os interessados. Nesta tabela, a Nova ocupa o 63º lugar (mais três face a 2015 e o mais baixo desde 2014). Já a Porto Business School progrediu três posições, de 73 para 70.

O Financial Times, que divulga o ranking na sua edição desta segunda-feira, analisa a formação de executivos em três tabelas distintas. Uma dedicada a programas abertos, ou seja, concebidos pelas escolas e oferecidos a gestores de forma genérica. Outra para a formação feita à medida – encomendada pelas empresas para formar especificamente os seus gestores. E, finalmente, o ranking global, que combina ambos os resultados e elege as 50 melhores escolas do mundo.

Nos programas customizados, a Católica Lisbon está em 41º lugar, alcançando a melhor posição desde 2014. Francisco Veloso, reitor da instituição diz que este resultado reflecte “a forte aposta na internacionalização da escola, nomeadamente através de parcerias com algumas das outras escolas de topo mundial”.

Já a Nova (Nova School of Business na Economics) passou da 69ª posição para 63ª nestes programas feitos à medida. Comentando os resultados globais, Daniel Traça sublinha que a estratégia é transformar a Nova numa “escola global”, “cada vez mais internacional e na fronteira do desenvolvimento das melhores práticas na formação e investigação em Economia, Gestão e Finanças”. “Que não se limite a aprender com o que se faz lá fora, mas que inove e ensine a fazer – sem o complexo da periferia, nem do subdesenvolvimento”, realça o reitor.

Por seu lado, a Porto Business School melhorou a sua posição, de 70ª em 2015 para 64ª este ano. Ramon O’Callaghan, responsável pela escola, destaca o bom desempenho obtido num dos parâmetros analisados pelo Financial Times, o das parcerias internacionais. “ O reconhecimento da Porto Business School neste âmbito é reflexo da concretização da nossa estratégia de crescimento e internacionalização, bem como, do nosso objectivo de ter impacto e criar valor nas organizações”, diz.

A liderança do ranking é assegurada pela suíça IMD nos programas abertos. Nos que são criados à medida das empresas quem lidera é a espanhola IESE Business School, que também está em primeiro lugar na tabela global, que combina as pontuações obtidas nas duas formações analisadas.

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