Samsung lidera lista da Deloitte das 250 maiores empresas de grande consumo a nível mundial

Nas primeiras 10 posições estão presentes quatro empresas da América do Norte, três da região Ásia-Pacífico e três da Europa.

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A Samsung considera o relógio inteligente como um produto para o futuro Bazuki Muhammad/Reuters

A fabricante de telemóveis sul-corena Samsung lidera a lista da Deloitte das 250 maiores empresas de grande consumo a nível mundial divulgada nesta terça-feira, seguida da norte-americana Apple e da japonesa Panasonic.

O estudo, intitulado Global Powers of Consumer Products, tem como base os dados financeiros das empresas durante o ano fiscal de 2011, que terminou em Junho do ano passado.

Para integrar a lista das 250 maiores na área do grande consumo, uma empresa tem de apresentar vendas de mais de três mil milhões de dólares (cerca de 2,3 mil milhões de euros), segundo a Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL), um valor superior aos 2,5 mil milhões de dólares exigidos na tabela de 2010.

Nas primeiras 10 posições da lista estão presentes quatro empresas da América do Norte, três da região Ásia-Pacífico e três da Europa. A Samsung lidera a lista, seguida da Apple, Panasonic, da suíça Nestlé, da norte-americana Procter & Gamble, da japonesa Sony e da americana PepsiCo. A oitava posição é ocupada pela europeia Unilever Group, seguida da americana Kraft Foods e da finlandesa Nokia.

O total de vendas das maiores 250 empresas de produtos de grande consumo ultrapassou os três biliões de dólares em 2011.

O estudo recorda que durante o ano fiscal de 2011 a economia global atravessou um período de incerteza, reflectindo a deterioração das condições de negócio nos mercados desenvolvidos, em consequência da crise europeia e das negociações falhadas nos Estados Unidos sobre um sistema fiscal mais equilibrado. Adianta que desastres naturais como o sismo no Japão e as inundações na Tailândia afectaram também o mercado global em 2011.

Apesar destas condições adversas, as vendas das 250 maiores empresas de grande consumo, com câmbios ajustados, cresceram 7% no ano fiscal de 2011, depois de um aumento de 8,4% um ano antes.

De acordo com o estudo, "é provável que a Europa recupere modestamente em 2013", tendo um impacto positivo nos seus parceiros comerciais.
 

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