Rui Moreira está a bater à porta certa?

O Governo chegou a acordo para reverter a privatização da TAP. Com este negócio, o Estado garante 50% do capital e, segundo o ministro das Infra-estruturas, agora “todas as opções estratégicas para a TAP terão sempre uma palavra inquestionável e incontornável do Estado”. Pegando nas palavras de Pedro Marques, Rui Moreira não perdeu tempo e veio exigir, como lhe compete, que a TAP reverta as decisões (como a suspensão das ligações entre o Porto e os aeroportos de Milão, Barcelona, Bruxelas e Roma) que segundo o autarca estão a esvaziar o Sá Carneiro. O Estado terá poderes para isso? O fecho de uma rota faz parte das tais “opções estratégicas” em que o Estado tem uma palavra a dizer? E um fecho de várias rotas continua a ser uma decisão operacional? Convinha que o Governo esclarecesse estas questões, para se perceber qual é o alcance das “opções estratégicas” e se Rui Moreira está a bater à porta certa.

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