PS viabiliza resolução do PSD sobre regime especial para startups internacionais

PSD pede ao governo que estude um regime de vistos e outros incentivos para startups que se instalem em Portugal.

O PS viabilizou vários pedidos do PSD recomendando ao Governo a aplicação de medidas em áreas como a Economia, Saúde ou Justiça, pedindo os sociais-democratas, por exemplo, um regime especial de vistos e residência para empreendedores internacionais.

O PSD requereu que o executivo "estude a criação de um regime especial de vistos, residência e incentivos para startups internacionais, intensivas em conhecimento avançado, que se instalem em Portugal". Este pedido foi uma das alíneas que mereceu o aval do PS num projeto de resolução sobre a Inovação na Economia.

Aos jornalistas, no final das votações da sessão plenária de hoje, o deputado e vice-presidente da bancada do PSD António Leitão Amaro sublinhou que foram viabilizadas 140 alíneas de textos do partido, e "entre 25 e 30" das mesmas com o voto favorável do PS.

No enquadramento do projecto de resolução no campo económico, o PSD advoga que Portugal realizou nos últimos anos "progressos notáveis na reposição da sua competitividade externa, perdida quase continuamente desde a adesão à moeda única até à eclosão da crise financeira internacional".

Em votação estiveram esta manhã alguns projectos do PSD recomendando ao Governo alterações em várias matérias do Programa Nacional de Reformas, e foram votados textos de áreas como a Saúde, Justiça, igualdade social ou a qualificação dos portugueses.

Todos estes projectos foram votados em blocos de alíneas, merecendo alguns luz verde, com a abstenção ou voto favorável do PS, e sendo outros chumbados com o voto contrário dos socialistas.

Bloco de Esquerda (BE), PCP e "Os Verdes" votaram sempre contra, e o PAN absteve-se em todas as votações, ao passo que o CDS-PP acompanhou o PSD no aval aos textos.

Na área da coesão e igualdade social, foram viabilizadas também diversas alíneas do texto do PSD.

O partido pede, por exemplo, que o executivo "fomente uma nova geração de políticas activas de emprego, com oferta de formações e conteúdos adequados às necessidades do mercado de trabalho, em estreita colaboração entre as instituições e as empresas".

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