Plano de negócios para a CGD aposta no corte de custos

O Jornal de Negócios avança esta quarta-feira algumas das estratégias que constam no plano de negócios previsto para a Caixa Geral de Depósitos.

Foto
Plano prevê colocar o banco a lucrar 670 milhões de euros em 2020 Paulo Pimenta/PÚBLICO

De acordo com os números citados esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, a Caixa Geral de Depósitos irá cortar nos custos para conseguir atingir os 670 milhões de euros em lucros em 2020. Destes, 120 milhões de euros chegarão de operações no exterior (Angola, Moçambique e Macau), escreve o jornal de economia. Actualmente, a CGD tem 3000 milhões de euros de imparidades para malparado, imóveis, participações financeiras e custos de reestruturação.

O plano de negócios

Custos financeiros

Até 2020, a margem financeira doméstica da Caixa Geral de Depósitos deverá aumentar 400 milhões de euros. Para isso é necessário reduzir os custos de financiamento, especialmente dos juros que o banco paga pelos impostos. Durante os próximos quatro anos deverá gerar uma folga de 275 milhões de euros.

Aumentar as receitas

O banco vai apostar na venda de seguros, aumentando assim as comissões. O plano de negócios prevê quase duplicar receitas geradas pela Fidelidade. A CGD pretende também vender mais produtos e serviços financeiros geradores de comissões.

Imparidades

O banco será obrigado a reconhecer as perdas para imóveis, bem como garantias, participações financeiras e fundo de pensões.

Internacional

O banco irá rever a sua presença internacional e as sucursais de Nova Iorque e Londres deverão fechar. O objectivo é concentrar as operações em países africanos de língua oficial portuguesa e em Macau. O plano irá reavaliar todas as presenças internacionais.

Custos operacionais

Para além dos cortes nos custos financeiros, o plano prevê cortes de 150 milhões de euros nos consultores, comunicações, alugueres e publicidade.

Sugerir correcção
Comentar