Novo Banco quer chegar a Julho com menos 350 trabalhadores
Instituição quer chegar a Julho com menos 1650 trabalhadores do que em Novembro de 2015.
O Novo Banco quer fechar o balanço do primeiro semestre de 2017 com menos 350 trabalhadores, entre rescisões voluntárias e reformas antecipadas. A meta está inscrita no programa de reestruturação do banco liderado por António Ramalho, em processo final de venda do controlo ao fundo de investimento norte-americano Lone Star.
Depois de entre Novembro de 2015 e 31 de Dezembro do ano passado, terem deixado o Novo Banco 1142 colaboradores (o que incluiu um despedimento colectivo que atingiu 49 pessoas), o objectivo de António Ramalho é voltar a reduzir o quadro de pessoal entre 250 e 350 trabalhadores, mas sem haver espaço a litígios.
A informação foi comunicada esta terça-feira, 21 de Fevereiro, aos sindicatos bancários pelo presidente do Novo Banco, no contexto do programa de reestruturação acordado com a DGcomp (Direcção-Geral da Concorrência) e o BCE (Banco Central Europeu), e negociado após a resolução do BES decretada a 3 de Agosto de 2014.
Um plano que avança agora para a sua segunda fase de implementação e que prevê que entre 100 e 150 trabalhadores sejam convidados a rescindir voluntariamente. O que deverá acontecer até 10 de Março deste ano, o prazo fixado para serem entregues as manifestações de interesse.
A este grupo devem juntar-se entre 150 a 200 propostas de reformas antecipadas a abranger os funcionários que completem 58 anos de idade até final do próximo mês de Março.
Somando os trabalhadores das operações da Ásia e de França, entretanto alienadas, aos 1142 funcionários que deixaram o Novo Banco entre Novembro de 2015 e 31 de Dezembro último, a redução do quadro de pessoal já atinge 1327 funcionários.
Os compromissos assumidos perante as autoridades europeias prevêem que, dado que o Novo Banco contínua em 2017 na esfera do Fundo de Resolução, tenham de ser dispensados mais funcionários, perfazendo um total de pelo menos 1500 (desde Novembro de 2015).