Nova emissão de dívida pública para particulares com juro mínimo de 1,6%

Montante inicial é de 500 milhões de euros e a subscrição decorre de 17 a 21 de Julho.

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O Estado avança com a quinta emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) para investidores particulares, com uma taxa de juro mínima de 1,6% (valor ilíquido), o valor mais baixo das séries já lançadas. A taxa pode subir se a Euribor a seis meses, actualmente em valores negativos, entrar em terreno positivo.

De acordo com o aviso publicado esta quinta-feira, nova emissão de dívida pública para colocar aos balcões dos bancos, tem um valor indicativo de 500 milhões de euros, que pode ser aumentado, o que tem acontecido sempre.

A subscrição deste produto, que é uma aplicação a cinco anos, decorre de 17 a 21 de Julho. Depois do dia 25 de Julho, as ordens de compra dadas não podem ser alteradas.

Ao contrário dos certificados, que são vendidos ao retalho através dos CTT, as OTRV são colocadas junto do grande público via balcões dos bancos (como os do BPI, da CGD, do Novo Banco, do BCP e da Caixa Central – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo).

A subscrição de OTRV tem custos elevados, o que pode anular a rentabilidade no caso de aplicação de pequenos montantes. A rentabilidade efectiva da aplicação só é medida pela TIR — taxa interna de rentabilidade líquida. Trata-se um cálculo que à taxa de juro bruta (1,9%) retira os imposto (IRS a 28%) e todas as comissões pagas, aos valores actuais. Em alguns casos, e para aplicações até cinco mil euros, a TIR pode apresentar valores negativos, ou seja, pode acabar representar um prejuízo efectivo para o investidor/cliente.

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