Como será o BPI sob domínio do Caixabank? "Vai ser uma evolução tranquila"

Futuro presidente do BPI, Pablo Forero, cauteloso sobre estratégia de redução de custos.

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Pablo Forero, o novo líder do BPI Paulo Pimenta
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Pablo Forero, eleito esta quarta-feira presidente da comissão executiva do BPI, embora ainda a aguardar autorização formal do Banco de Portugal, mostra-se cauteloso em relação à estratégia de corte de custos. O homem-forte do Caixabank, que agora domina o banco em 84,51%, preocupou-se em deixar a garantia de que o banco terá uma "evolução tranquila".

Questionado sobre o "plano de 100 dias", que o CaixaBank anunciou no início do mês com vista a melhorar a rentabilização do banco, o gestor mediu as palavras, começando por dizer que estão em curso "a identificação de oportunidades de sinergias a longo prazo", um trabalho que ainda vai demorar algum tempo.

"Não esperem coisas espectaculares, é um processo de muitos pequenos projectos, muitas pequenas ideias sobre o que fazer nos próximos três anos. Vai ser uma evolução tranquila, é um processo contínuo, de trabalho, todos os dias", afirmou o novo homem-forte da gestão do banco, cargo até agora ocupado por Fernando Ulrich.

O plano prevê uma poupança de 120 milhões de euros, dos quais 35 milhões graças a um aumento das receitas e 85 milhões em cortes.

A conferência de imprensa marcada para esta quinta-feira, na sequência da apresentação de resultados, poderá trazer novidades sobre o plano de redução de trabalhadores, que poderão ascender a 900. Pelo menos foi para esse encontro que a resposta a essa questão foi remetida.

A conferência de imprensa, a primeira de Forero como CEO e de Fernado Ulrich como presidente do Conselho de administração (chairman), ficou marcada pela troca de elogios. “O banco BPI é um banco muito bem gerido, muito sólido, e o mais preparado para aproveitar o crescimento económico”, disse Pablo Forero. “O Caixabank é o maior banco de Espanha” e “o trabalho com Pablo Forero tem excedido as expectativas”, admitiu Fernando Ulrich, que assumiu o compromisso de continuar a trabalhar em “full time” no BPI.

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