Os governos de França, da Bélgica e do Luxemburgo chegaram a acordo sobre as condições para salvar o banco Dexia.

Caso seja aceite e aprovado pelo conselho de administração, que se encontra reunido, o acordo poderá salvar o Dexia, noticia o jornal espanhol El País.

O Governo belga já admitira a possibilidade de resgatar a totalidade do banco Dexia. “O Estado vai subir fortemente em poder [accionista]. Se tivéssemos cem por cento [do capital do Dexia], o que eu não excluo, não pretenderíamos ficar indefinidamente. Isto [também] não quer dizer que nós iremos ficar três a seis meses”, disse hoje o ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, numa entrevista ao canal de televisão RTBF.

O futuro do banco está a ser hoje discutido em duas reuniões em Bruxelas, a primeira do conselho de administração do Dexia e a segunda entre as autoridades francesas e belgas.

Paralelamente, o primeiro-ministro interino da Bélgica, Yves Leterme, e o seu homólogo francês, François Fillon, vão também reunir-se hoje para discutir o futuro do banco Dexia.