O Governo anunciou neste domingo a aprovação de oito novos contratos de pesquisa e prospecção mineira, que se juntam aos cinco formalizados recentemente.

De acordo com um comunicado da Secretaria de Estado da Energia, a decisão insere-se na “estratégia de dinamização do sector”, pretendendo “criar oportunidades de investimento para as empresas, num processo de envolvimento simultâneo das populações e respectivas autarquias”.

Outra das prioridades, refere-se no documento, “passa por obter informação detalhada sobre o território nacional, de modo a caracterizar o potencial da Base Nacional de Recursos Mineiros e superar o actual défice de conhecimento”.

“A cartografia constitui um instrumento indispensável para o desenvolvimento sustentável, quer do ponto de vista económico, ambiental ou social do país, permitindo colocar a geologia de Portugal em patamar comparável ao de outros países desenvolvidos”.

De acordo com a Secretaria de Estado, actualmente “apenas 75% do país está mapeado geologicamente à escala 1:50.000” e, no que se refere à escala 1:200.000, “cobertura cartográfica situa-se nos 50%”.

A lista dos novos contratos, disponibilizada pelo Governo, mostra que abrangem 26 concelhos, como Moura, Serpa, Arouca, Mortágua, Oliveira de Frades, Sever de Vouga e Elvas, entre outros.

As empresas envolvidas são a Green Arrow Resources (prospecção de  zinco, chumbo, cobre, prata, ouro, antimónio, cádmio, gálio, germânio, índio, magnésio e metais associados), a Epa – Sociedade de Extracção de Agregados (caulino e quartzo), a Minerália (volfrâmio, estanho e outros minerais metálicos), a Medgoldminas (ouro e outros minerais metálicos), a Minaport (ouro, prata, chumbo, cobre, zinco, tungsténio e outros minérios), a Iberian Resources (ouro, prata, chumbo, cobre, zinco, tungsténio, estanho, terras raras e minerais acessórios) e a Expertisemorning (volfrâmio, estanho, ouro e outros depósitos minerais).