Forte adesão à greve na Amarsul leva à paragem de dois ecoparques

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Enric Vives-Rubio

A greve na empresa de recolha de resíduos da Península de Setúbal, Amarsul, registou nesta segunda-feira uma forte adesão, que levou à paragem de dois ecoparques, na Moita e no Seixal, indicaram os sindicatos.

De acordo com o site da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), os trabalhadores, que integraram o piquete de greve, estiveram concentrados junto ao portão principal da central de tratamento na Moita.

As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento dos salários e dos subsídios de refeição e de transporte, a atribuição do subsídio de turno, um seguro de saúde e de vida para todos os trabalhadores em condições iguais e respeito pela categoria profissional e pelos conteúdos funcionais dos trabalhadores.

Também as empresas de recolha de resíduos do interior Centro Resiestrela, com cerca de 70 trabalhadores, e do Norte do Alentejo Valnor, com perto de 150 trabalhadores, estão em greve, das 0h às 24h, de acordo com o sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

Com a greve da Amarsul serão afectados os ecoparques de Setúbal, Palmela, Seixal e Sesimbra e a recolha selectiva, ficando prejudicada a recolha dos resíduos sólidos na Península de Setúbal.

A greve na Valnor pode afectar a recolha, tratamento e a reciclagem de lixo em 25 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Santarém e Portalegre.

A Resiestrela faz triagem de resíduos nos concelhos de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.

A EGF é responsável pela recolha, transporte, tratamento e valorização de resíduos urbanos, através de 11 sistemas multimunicipais (empresas) de Norte a Sul do país, em cujo capital entram também os municípios, com 49%.

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