Fladgate investe 5,5 milhões para aumentar The Yeatman

O grupo Fladgate Partnership, que reúne negócios na produção e distribuição de vinhos e no turismo, vai investir 5,5 milhões de euros no hotel Yeatman

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O hotel vai passar a ter 109 quartos a partir da Primavera de 2018 NFACTOS / FERNANDO VELUDO

O grupo Fladgate Partnership, proprietária das casas de vinho do Porto Taylor's, Fonseca, Croft e Krohn e também dos hotéis The Yeatman, The Vintage House e do Infante de Sagres, no Norte de Portugal, vai investir “5,5 milhões de euros” para construir mais 26 quartos no Hotel Yeatman, avançou à Lusa esta quarta-feira. Os trabalhos devem terminar "na Primavera de 2018".

Actualmente o The Yeatman tem 83 quartos, mas na próxima Primavera terá um total de 109 quartos, que vão surgir num terreno de 1.800 metros quadrados, acrescenta o grupo Fladgate Partnership.

O “aumento da procura” daquele hotel, localizado na zona histórica de Vila Nova de Gaia e perto das mais antigas caves de Vinho do Porto, é a razão para o investimento naquela unidade hoteleira.

No Yeatman, a taxa média de ocupação em 2016 foi de 80%. No primeiro trimestre deste ano está a registar uma média de "73% de ocupação", avançou o grupo empresarial, cujo início remonta a 1692, data em que fundou a empresa Taylor’s, uma das mais antigas produtoras de vinho do Porto.

Em 2016, o The Yeatman registou um volume de negócios de “12,6 milhões de euros”.

Dados do Trivago Hotel Price Index (tHPI), um estudo mensal que analisa a variação do preço médio por quarto duplo nos hotéis das principais cidades mundiais, indicam que Fátima, Vila Nova de Gaia e Funchal são as três cidades portuguesas que registaram este mês de Março as maiores subidas de preço médio por quarto duplo nos hotéis em relação ao mesmo período de 2016.

Os dados, compilados pelo portal de reservas Trivago, concluíram que Vila Nova de Gaia registou uma das maiores subidas de preços na hotelaria nacional durante o mês de março, só ultrapassada pela localidade de Fátima.

O crescimento hoteleiro em Vila Nova de Gaia explica-se, segundo a análise de Melchior Moreira, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), porque a “marca Porto é muito mais do que a cidade, estende-se a toda a área metropolitana e é a porta de entrada para todo o destino Porto e Norte”.

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