Estado nomeia dois novos administradores para a CGD

O Ministério das Finanças nomeou os dois administradores que faltavam na Caixa Geral de Depósitos (CGD), Carlos Albuquerque e Alberto Souto, depois de terem obtido a ‘luz verde’ do Banco de Portugal.

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Paulo Macedo já tem a sua equipa completa na Caixa. Rui Gaudencio

Em informação hoje enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco público dá conta de que “o Estado Português, na qualidade de accionista detentor da totalidade do respectivo capital social, deliberou proceder à eleição de Alberto Souto de Miranda e de Carlos António Albuquerque para os cargos de, respectivamente, vogal não executivo e de vogal executivo do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos para o mandato 2017-2020”.

Os dois administradores já entraram em funções esta semana.

A semana passada, na apresentação de resultados semestrais da CGD, o presidente executivo, Paulo Macedo, disse aos jornalistas que o Banco Central Europeu (BCE) já tinha dado autorização a Carlos Albuquerque (que era director do Banco de Portugal) e Alberto Souto (ex-presidente da Câmara de Aveiro pelo PS e que nos últimos anos foi jurista no Banco Europeu de Investimento) para serem administradores, pelo que só era aguardada a nomeação pelo accionista, o Estado.

Com a nomeação hoje conhecida pelo Estado, representado pelo Ministério das Finanças, que é quem tem a tutela da CGD, fica fechada a composição dos órgãos sociais do banco público.

O Conselho de Administração conta com 14 membros, sendo Emídio Rui Vilar o presidente não executivo (chairman) e Paulo Macedo o presidente executivo.

Já os vogais executivos são Francisco Ravara Cary, João Paulo Tudela Martins, José António da Silva de Brito, José João Guilherme, Maria João Carioca, Nuno Martins, Carlos Albuquerque, e como administradores não executivos Ana Maria Fernandes, Maria dos Anjos Capote, João José Amaral Tomaz, José Maria Rodrigues e Alberto Souto de Miranda.

A mesa da assembleia-geral tem Paulo Mota Pinto como presidente, Elsa Roncon Santos como vice-presidente e José Lourenço Soares como secretário.

Por fim, o conselho fiscal tem como presidente Guilherme de Oliveira Martins e como vogais António Assunção e Manuel Lázaro Oliveira de Brito, sendo vogal suplentes Nuno Rodrigues.

A Caixa Geral de Depósitos registou prejuízos de 50 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que compara com os 205 milhões de euros negativos registados entre Janeiro e Junho de 2016.

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