Direito de resposta Sobre a venda do Banco Efisa

No seguimento do artigo publicado no PÚBLICO a 24 de Março de 2017, respeitante à venda do Banco Efisa, vimos exercer o direito de resposta conferido pelos artigos 24.º e 25.0 da Lei de Imprensa (Lei nº.2/99, de 13 de Janeiro), nos termos que se seguem, aguardando sua publicação na mesma secção, com o mesmo relevo e apresentação dado ao artigo em apreço.

Processo de venda não é estranho nem deixa suspeitas

O processo de venda do Banco Efisa à Pivot foi o resultado de um concurso de venda público, transparente e profissionalmente  gerido pela Caixa 81 e pela CFSC;

A Pivot venceu o processo de venda por ter feito a melhor oferta, a qual foi revista pela UTAM.

Nenhum "homem vendeu o banco Efisa ao futuro patrão"

A Pivot nunca fez qualquer oferta de emprego a Bruno Castro Henriques, e este não será colaborador ou terá qualquer outra posição quer no Banco Efisa, quer na Pivot.

Controlo da Pivot

Ricardo Santos Silva e Aba Schubert são os acionistas maioritários e compõem os órgãos de gestão.

Não há processos judiciais "preocupantes"

A Pivot não assumiu responsabilidade por dois processos judiciais intentados contra o Banco Efisa. Estes processos judiciais surgiram em momento anterior ao envolvimento da Pivot e nada têm que ver com a Pivot;

Tal como informado ao deputado pelo Ministério das Finanças em resposta ao seu requerimento n.0 80/Xlll/1.ª, um destes processos judiciais já foi resolvido (seria aconselhável ao Sr. Deputado inquirir acerca do valor do acordo extrajudicial) e como tal apenas 8,3 milhões de euros continuam em litígio;

Tal comunicação refere ainda que "esta pretensão da Pivot foi tecnicamente considerada idêntica e prosseguida noutros processos de alienação para o Banco Efisa desde 2013, mas que não lograram obter sucesso por desinteresse dos investidores".

 

Venda do Banco Efisa à Pivot não "deu um prejuízo ao Estado de cerca de 130 milhões de euros"

As contas do Banco Efisa estão acessíveis ao público no website do Banco Efisa;

De acordo com o seu Relatório e Contas de 2013, o Banco Efisa tinha uma dívida total ao SIC superior a 100 milhões de euros. As injeções de capital feitas pelo Tesouro Português foram usadas para reembolsar esta dívida do Banco Efisa ao SIC, a qual é anterior à aquisição do BPN por este último;

O Estado Português foi sempre responsável por tal dívida, e a Pivot não pode comentar o racional que levou a esta estruturação da transação.

 

Ricardo Jorge Dos Santos Silva, Presidente do Conselho de Administração Pivot S.G.P.S., S.A.;

Aba Rosa Shubert, Administradora Pivot S.G.P.S., S.A.

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