Confiança dos consumidores sobe outra vez para máximos desde 2000

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Os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas ricardo campos

O indicador de confiança dos consumidores aumentou entre Setembro e Março e o indicador de clima económico subiu entre Janeiro e Março, depois de ter diminuído nos três meses precedentes, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, o indicador de confiança dos consumidores retoma assim “a trajectória positiva observada desde o início de 2013”, apresentando o valor mais elevado desde Março de 2000”.

“A evolução do indicador de confiança dos consumidores no último mês resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspectivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança e, de forma mais expressiva, das expectativas relativas à evolução do desemprego”, sinaliza.

Os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo estabilizado na Indústria Transformadora.

De acordo com a informação divulgada pelo INE, o indicador de confiança da Indústria Transformadora estabilizou em Fevereiro e Março, interrompendo a trajectória positiva iniciada em Junho de 2016 e reflectindo no mês de referência “o contributo negativo das opiniões sobre a procura global, o contributo positivo das perspectivas de produção e o contributo nulo das apreciações sobre a evolução dos ‘stocks’ de produtos acabados”.

Já o indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou nos três últimos meses, atingindo o máximo desde Julho de 2008, “em resultado da evolução positiva de ambas as componentes, perspectivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas”.

O indicador de confiança do Comércio, por sua vez, aumentou entre Janeiro e Março, após ter diminuído nos três meses anteriores, resultado do contributo positivo das perspectivas de actividade, tendo as opiniões sobre o volume de vendas e as apreciações sobre o volume de stocks contribuído negativamente, refere o INE.

De acordo com o instituto, o indicador de confiança dos Serviços tem vindo a aumentar desde Dezembro, verificando-se uma evolução positiva no último mês das opiniões sobre a actividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas.

Sem a utilização de médias móveis de três meses, os indicadores de confiança da Construção e Obras Públicas, do Comércio e da Indústria Transformadora diminuíram no último mês, acrescenta.

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