Católica, Nova e Universidade do Porto entre as melhores da Europa

Financial Times escolheu as melhores escolas de negócios europeias e Portugal conta com três presenças acima da 63ª posição.

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A Universidade Católica conseguiu o seu melhor resultado de sempre Daniel Rocha

O jornal Financial Times divulgou nesta segunda-feira a lista anual das melhores escolas de negócios da Europa e Portugal volta a estar triplamente representado. A Universidade Católica conseguiu o seu melhor resultado de sempre, a 23ª posição, e voltou a ser considerada a líder portuguesa na área. A Universidade Nova de Lisboa também ocupa a 23ª posição e a Universidade do Porto ficou em 62º lugar.

Desde 2008, quando integrou o ranking, a Católica Lisbon School of Business & Economics tem sido considerada a melhor a nível nacional na área dos negócios. De 2015 para cá subiu três lugares, passando da 26ª para a 23ª posição – a melhor que já conseguiu. No ranking dos mestrados em gestão (MBA), consta no 15º lugar, nos mestrados em gestão a tempo inteiro (EMBA) conseguiu o 52º, nos mestrados em gestão para executivos ficou em 46º e, na lista das formações para executivos, alcançou a 21ª posição, tanto no programa “aberto”, como no “customizado”.

Para Francisco Veloso, director da Católica Lisbon School, este resultado “é motivo de grande orgulho”. “A Católica-Lisbon foi pioneira em Portugal no reconhecimento do Financial Times, tem liderado este ranking de forma muito consistente e este ano conseguiu a melhor posição alguma vez alcançada por uma escola portuguesa. Este resultado espelha a excelência e a qualidade do ensino e investigação da faculdade, reforçando o nosso compromisso de inspirar o futuro dos nossos alunos”, referiu o responsável num comunicado enviado às redacções.

Também na 23ª posição, mas a surgir abaixo na contagem, está a Nova Scholl of Business and Economics, que registou igualmente uma subida de várias posições, já que no ano anterior ocupava o 28º lugar. Quanto ao ranking dos MBA, ficou em 15º e, nos EMBA, foi a 52ª classificada, exactamente como a Católica. No entanto, nas duas categorias seguintes, conseguiu resultados diferentes: nos mestrados em gestão para executivos ficou em 16º e nas duas subcategorias das formações para executivos em 29º. Para Daniel Traça, director da Nova School of Business and Economics, a classificação da instituição no ranking do Financial Times “é o resultado da aposta na internacionalização, um dos marcos no projecto de desenvolvimento” da instituição.

A terceira escola portuguesa distinguida, a Porto Business School, da Universidade do Porto, conseguiu o 62º lugar no ranking. Já é o quinto ano consecutivo em que é distinguida pelo Financial Times e foi a única das três escolas portuguesas a subir na categoria dos MBA, ocupando agora a 54ª posição. Apesar de não constar na listagem dos mestrados em gestão para executivos, a escola conseguiu boas posições nas duas subcategorias das formações para executivos: ficou em 33º lugar no módulo “aberto” e em 30º no “customizado”.

Ramon O’Callaghan, director da Porto Business School, mostrou satisfação com os resultados. “Estamos muito satisfeitos por constatar que os nossos programas estão a subir posições nos rankings. Estes resultados são o reflexo da qualidade e do impacto da nossa oferta. Note-se ainda que a Porto Business School consegue melhores resultados em algumas das categorias individuais em que é avaliada, quando comparada com escolas que figuram no ranking em posições mais elevadas na classificação geral”.

Há ainda que ter em conta a grande aposta destas três escolas na componente internacional, com uma grande percentagem de estrangeiros entre os alunos dos vários cursos e o corpo docente.

Texto editado por Raquel Almeida Correia

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