Volta com final anti-clímax mas top-10 é possível

Dois bogeys a fechar travam ascensão de Melo Gouveia no Portugal Masters

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Melo Gouveia tem como melhor marca no torneio o 31.º lugar em 2015 / © ÁLVARO MARRECO

Ricardo Melo Gouveia falava para os media após a sua terceira volta no 10.º Portugal Masters quando o seu caddie, o inglês Nick Mumford, comentou com o pai do jogador (Tomás), ainda de saco às costas: “Foi uma pena, porque estava a correr tão bem…” 

O português que neste sábado chegou a integrar o grupo dos quartos classificados no campo do Victoria Clube de Golfe, em Vilamoura, fechou a sua terceira volta com bogey-bogey para o seu segundo score consecutivo de 68 (-3) e uma ligeira subida na tabela, dos 27.º para os 24.º, empatado com seis jogadores, que somam 202 (-11).

“A volta hoje foi muito semelhante à de ontem: até ao penúltimo buraco não tinha nenhum bogey no cartão, acabei com dois, mas não mostra aquilo que joguei e aquilo que tenho vindo a jogar. Mas isto é golfe e há que levantar a cabeça, amanhã é outra volta”, afirmou o jogador. 

“No 17 [par-5 com 539 metros, com água em jogo em quase do lado direito a junto ao green], tinha que dar um bom ferro 3 e acabei por falhar um bocadinho à direita para onde estava a querer jogar – e a bola acabou por ir mais curta e caiu dentro de água”, explicou. 

No 18 (par-4 mais comprido do campo, com 423 metros), com a bola à entrada do green, utilizou o pitch wedge, a bola acabou por bater na lomba e “morreu”, acrescentando-se mais dois putts para 5. “O que falhou foi a opção naquele taco. Deveria ter jogado um ferro 9 ou um ferro 8 para a bola rolar mais”, disse. 

Três pancadas separam o português de um lugar entre os 10 primeiros.“O objectivo continua a ser o top-10. Amanhã vou continuar com o mesmo jogo, tentar eliminar os erros, que foram os dois bogeys finais, mas não vou deixar que isso me deite abaixo. Estou a jogar bem e queria agradecer a toda as pessoas que aqui estiveram a apoiar-me, porque isso é importante nos momentos menos bons, como sucedeu nos 17 e 18. Isto dá-me alegria e vontade para voltar e fazer mais birdies.”

Domingo começa pelas 11h num grupo com o francês Benjamin Hebert e o sueco Alex Noren, este o jogador mais cotado da prova, actual n.º 18 no ranking mundial.

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