Sem carregar muito no acelerador, o FC Porto não desperdiçou a oportunidade de recuperar os dois pontos perdidos há uma semana para Benfica e Sporting. Um dia depois dos empates de “águias” e de “leões”, os “dragões” não tiveram dificuldades para se desenvencilhar do Moreirense e conquistaram os três pontos. No Estádio do Dragão, a vitória portista, por 3-0, foi construída com golos de Óliver, André Silva e Marcano.

A concorrência directa tinha ajudado a moralizar uma equipa “azul e branca” que já não ganhava há quase um mês, mas o Moreirense também mostrou ser um visitante simpático. Uma dúzia de dias depois de afastar o FC Porto da Taça da Liga, a equipa de Augusto Inácio até entrou atrevida no Dragão — Geraldes obrigou Casillas a defesa apertada aos 5’ —, mas rapidamente se eclipsou.

Com Jota a descair pela esquerda e um meio-campo entregue a Danilo, Herrera e Óliver, os portistas não demoraram a assumir o controlo e, após um par de ameaças, colocaram-se em vantagem: aos 30’, Marcano cruzou a bola para a área e Óliver, sem marcação, rematou junto ao poste, inaugurando o marcador.

A ganhar e perante um adversário incapaz de reagir, os níveis de confiança dos jogadores do FC Porto foram subindo e, sem surpresa, chegou o segundo golo por André Silva, que aproveitou uma defesa incompleta de Makaridze a remate de Corona para regressar aos golos: o jovem avançado não marcava desde 15 de Dezembro. Pouco depois, Geraldes viu o segundo amarelo, foi expulso, e acabou de vez com as poucas esperanças do Moreirense.

Com o jogo arrumado, a segunda parte foi de sentido único, mas, apesar de ter beneficiado de uma mão-cheia de boas oportunidades, o FC Porto apenas fez mais um golo, por Marcano, aos 62’, após um canto. Com os três pontos no bolso e a certeza de ficar novamente a quatro pontos do Benfica, Nuno aproveitou os últimos minutos para promover o regresso de Kelvin e dar mais uma dezena de minutos a Rui Pedro.