V. Setúbal perdoou, o Sp. Braga não

Os bracarenses derrotaram os sadinos dado a volta ao resultado no segundo tempo.

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José Peseiro sofreu bastante durante o jogo com o V. Setúbal Patrícia de Melo Moreira/AFP

O Sporting de Braga venceu neste sábado o Vitória de Setúbal por 2-1, na sexta jornada da I Liga de futebol, num jogo em que os sadinos perdoaram na primeira parte e permitiram a reviravolta na segunda.

O Vitória de Setúbal adiantou-se no marcador aos 30 minutos, por André Claro, numa fase em que já podia estar a vencer, tendo a equipa da casa virado o resultado em oito minutos na segunda parte: aos 50' empatou por Alan, de grande penalidade, e aos 58', por Wilson Eduardo, após assistência do veterano capitão.

Aproveitando uma muito pobre exibição do Sp. Braga na primeira parte, os sadinos podiam ter matado o jogo nesta fase, mas não foram eficazes, tendo entrado muito macios na segunda e sofrido as consequências do empenho bracarense.

A equipa da casa apresentou-se sem nove jogadores, todos lesionados, e José Peseiro teve de ir à equipa B buscar o central Artur Jorge, para fazer dupla com Rosic, e Tiago Sá, para ter um guarda-redes suplente.

O sector defensivo ressentiu-se, tendo passado muitas dificuldades na primeira parte para suster a velocidade do ataque sadino que, contudo, é o responsável por o Vitória de Setúbal não ter ido para o intervalo com um resultado mais dilatado.

Logo aos 16 minutos, Nuno Santos surgiu na cara de Matheus, mas o jovem emprestado pelo Benfica viu o guarda-redes do Sporting de Braga negar-lhe o golo.

Mas o grande falhanço da partida surgiu três minutos depois: excelente contra-ataque sadino, centro de Amaral da direita e André Claro, com a baliza deserta, rematou ao lado.

A exibição do Sporting de Braga era confrangedora, a motivar os tão indesejados assobios das bancadas, merecendo nota apenas um remate perigoso de Wilson Eduardo que ainda foi cortado para canto (20').

A equipa orientada por José Couceiro voltou à carga e, aos 22 minutos, Amaral ficou perto do que seria um grande golo, mas o desvio subtil, após centro de André Geraldes, saiu ligeiramente ao lado.

O golo do Vitória de Setúbal chegou com naturalidade, num lance que surgiu de um erro de Baiano que, de cabeça, cortou contra o colega Rosic e assistiu involuntariamente André Claro que, desta vez, não perdoou e "fuzilou" Matheus (30').

José Peseiro apostou em Pedro Santos logo após o intervalo (para o lugar de um muito apagado Ricardo Horta) e de um cruzamento que saiu mal ao extremo nasceu uma grande penalidade - imprudência de Nuno Santos a derrubar Wilson Eduardo - que Alan converteu, empatando a partida aos 50 minutos.

Castigo ou não, Nuno Santos saiu logo a seguir, mas era agora a vez da defesa sadina vacilar, como aos 58 minutos, com a bola a chegar ao coração da área a Alan que amorteceu para o tiro de Wilson Eduardo - estava consumada a reviravolta.

O Vitória tentou chegar ao empate e esteve perto disso aos 73 minutos, mas Matheus levou a melhor sobre Amaral e, aos 85', Zé Manuel, em boa posição já dentro da área, rematou para as nuvens.

 

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