União da Madeira vence Académica no jogo da sobrevivência

Madeirenses ganharam por 3-1, com dois golos de Élio Martins, e quase condenaram os conimbricenses à descida.

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Reuters

O União da Madeira deu um passo importante rumo à manutenção na I Liga, ao vencer a Académica por 3-1, em jogo 32.ª jornada, ficando cinco pontos acima da linha de água. Os insulares voltaram a vencer, 12 jogos depois, e ficaram perto da permanência, enquanto a Académica, que partiu para este jogo a dois pontos dos insulares, deixou de depender de si própria para se manter no primeiro escalão.

Num jogo de luta pela sobrevivência, o União da Madeira começou melhor e, nos primeiros cinco minutos, Pedro Trigueira foi obrigado a aplicar-se, a remates de Breitner e Danilo Dias.

Não tardou que a Académica respondesse, por Pedro Nuno aos 12 minutos, num remate que Raúl Gudiño segurou e depois num livre cobrado pelo mesmo Pedro Nuno que sofreu um desvio na barreira e saiu junto ao poste.

Apesar do equilíbrio nas acções, os madeirenses detinham um ligeiro ascendente e, aos 37 minutos, Amilton rematou de ângulo fechado, mas Pedro Trigueira estava atento e defendeu. Pouco depois, Nii Plange surgiu em boa posição, com Raúl Gudiño a corresponder com uma boa defesa.

O golo haveria de surgir aos 42 minutos, quando Pedro Trigueira não segurou um livre cobrado por Breitner e Élio Martins surgiu oportuno a inaugurar o marcador.

A Académica reagiu de pronto e exerceu pressão junto ao último reduto unionista e esteve perto de igualar, num remate acrobático de Gonçalo Paciência que saiu ligeiramente ao lado.

A Académica, que viu o treinador Filipe Gouveia ser expulso, após um desentendimento com Amilton, entrou determinada na segunda parte, com uma postura mais agressiva, ciente de que só a vitória lhe interessava. Contudo, o União da Madeira dilatou a vantagem, aos 62 minutos, num rápido contra-ataque conduzido por Amilton e finalizado por Élio Martins.

Pouco depois a Académica reduziu, na sequência de um canto, por Fernando Alexandre, num lance em que a bola ainda desvia num defesa da equipa da casa.

Aos 76 minutos, a vida ficou mais complicada para a Académica, quando Ricardo Nascimento viu o vermelho directo, por agarrar Amilton que caminhava isolado para a baliza.

Com menos um elemento, a Académica passou a praticar um futebol mais directo e o União da Madeira, aproveitando os espaços concedidos, a apostar as transições rápidas.

E foi desse modo que, ao terceiro minuto dos descontos, Miguel Cardoso esteve perto de marcar, golo que haveria de surgir no derradeiro suspiro do jogo, com Élio Martins a assistir Gian para o golo que sentenciou definitivamente a história do jogo.

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