Uma Alemanha de "segunda" aguentou-se frente ao Chile

Empate entre os germânicos e os sul-americanos deixa as duas selecções bem encaminhadas para chegarem às meias-finais da Taça das Confederações.

Foto
TOLGA BOZOGLU/EPA

Para lá de dois jogadores e do treinador, não se pode dizer que a Alemanha que está na Taça das Confederações seja a Alemanha que foi campeã mundial em 2014. Mas não é por isso que se deve descartar a selecção germânica. Mesmo sendo assumidamente “de segunda”, a “Mannschaft” aguentou-se bem contra o melhor Chile, arrancando um empate (1-1) em Kazan na segunda jornada do Grupo B. Depois terem vencido na primeira jornada, ambas as selecções ficaram, com este empate, bem encaminhadas para se qualificarem para as meias-finais, até porque as duas outras equipas do agrupamento (Camarões e Austrália) têm apenas um ponto.

Como se esperava, este Chile, com Alexis Sánchez e Arturo Vidal, entrou com tudo, e aproveitou a esperada falta de entrosamento dos alemães. Minuto 6, um disparate de Mustafi (um dos campeões mundiais) deixou a bola nos pés de Vidal e o médio do Bayern conseguiu tocá-la para Alexis. O avançado do Arsenal avançou para a área e bateu Ter Stegen, marcando o seu 38.º golo na selecção chilena e tornando-se no maior goleador da história da “roja” (tem agora mais um golo do que Marcelo Salas).

A equipa de Juan Antonio Pizzi não deixou o campeão do mundo respirar e esteve várias vezes perto do segundo golo. Numa dessas oportunidades, aos 20’, Eduardo Vargas acertou na trave com um enorme remate de fora da área. Mas a Alemanha é sempre a Alemanha e, aos 41’, conseguiu o empate, numa jogada de contra-ataque concretizada por Lars Stindl, avançado do Borussia Mönchengladbach, após cruzamento de Jonas Hector.

Depois do intervalo, o cansaço e a cautela foram reis e ninguém desfez o empate que acabou por servir aos dois lados.     

Sugerir correcção
Comentar