Sporting é o campeão dos “clássicos”. Falta o resto

Slimani marcou dois dos golos do triunfo "leonino" sobre o FC Porto. Diferença para o líder Benfica volta a ser de dois pontos.

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Slimani, o homem do jogo Miguel Riopa/AFP
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Bruno Martins Indi e Slimani Miguel Riopa/AFP
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Iker Casillas depois sofrer o terceiro golo Miguel Riopa/AFP
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Jogadores do Sporting celebram um dos golos do argelino Miguel Riopa/AFP
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Maxi Pereira e Bryan Ruiz Francisco Leong/AFP
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Jorge Jesus, treinador do Sporting Francisco Leong/AFP
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Yacine Brahimi Francisco Leong/AFP
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Islam Slimani Miguel Riopa/AFP
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Iker Casillas e Bruno César, autor do terceiro golo do Sporting Francisco Leong/AFP
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Jorge Jesus Francisco Leong/AFP
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Hector Herrera Miguel Riopa/AFP
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Sebastien Coates e Vincent Aboubakar Francisco Leong/AFP
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Islam Slimani e Ezequiel Schelotto Miguel Riopa/AFP
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Hector Herrera Francisco Leong/AFP
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Vincent Aboubakar Francisco Leong/AFP
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Rui Patrício Francisco Leong/AFP
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Adrien Silva domina a bola Francisco Leong/AFP
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Slimani marcou dois golos Miguel Riopa/AFP
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Iker Casillas Francisco Leong/AFP
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Hector Herrera com Ruben Semedo Miguel Riopa/AFP
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Hector Herrera disputa a bola com Ezequiel Schelotto Francisco Leong/AFP
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Ezequiel Schelotto e Vincent Aboubakar Francisco Leong/AFP
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Vincent Aboubakar Miguel Riopa/AFP
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Adepta do FC Porto Miguel Riopa/AFP
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Islam Slimani e João Mário celebram um dos golos do argelino Miguel Riopa/AFP

Tem sido assim nas últimas sete jornadas do campeonato. Um a desejar de forma nada secreta que o outro perca pontos. O Benfica quer ficar mais tranquilo rumo ao “tri”, o Sporting quer recuperar um primeiro lugar que foi seu durante muito tempo. A verdade é que nenhum dos dois primeiros tem conseguido porque ambos têm vencido, com maior ou menor dificuldade, os respectivos jogos. No plano “leonino”, o adversário mais difícil seria o deste sábado, mas o que se viu no Dragão foi uma equipa sem objectivos no campeonato a abrir caminho a um candidato ao título. O Sporting venceu justamente por 1-3 um FC Porto perigoso no ataque, mas absolutamente incompetente na defesa.

Dois pontos compõem, assim, a diferença que vai durar, pelo menos, até à próxima jornada, em que o líder viaja até à Madeira para defrontar o Marítimo e em que os “leões” recebem em casa o Vitória de Setúbal. Mas um título oficioso o Sporting já garantiu nesta época, o de campeão dos “clássicos”, vencendo três dos quatro jogos com Benfica e FC Porto neste campeonato. E esta vitória no Dragão foi, sobretudo, um testemunho de eficácia e da capacidade goleadora de um homem, Islam Slimani, que já marcara dois no triunfo da primeira volta.

Jorge Jesus não mexeu um milímetro naquela que considera ser a sua equipa mais forte. O regresso de Ruiz ao seu lugar no lado esquerdo do ataque “leonino” foi a única alteração em relação ao jogo anterior. José Peseiro, por seu lado, mexeu e não foi pouco numa equipa que parecia ter encontrado alguma estabilidade de resultados. Casillas, Brahimi, Chidozie e Aboubakar voltaram à equipa e Danilo Pereira voltou a ser médio, depois de uma experiência razoavelmente bem sucedida como central.

Peseiro contava com a velocidade dos seus homens da frente para criar perigo no contra-ataque, já que no meio-campo, o sector mais forte dos “leões”, dificilmente conseguiria ter superioridade. E essa estratégia tinha pernas para andar. Depois de um primeiro sinal de João Mário que atirou por cima aos 5’, o FC Porto esteve bem perto do golo aos 7’. Ángel faz o cruzamento, Herrera atira ao poste e Patrício estava no sítio certo para segurar a bola do ressalto. Aboubakar também não andou longe do golo com um remate que saiu por cima numa bola dividida com o guardião “leonino” aos 18’.

Mas os pecados do FC Porto eram outros, como tem sido evidente durante esta época. Qualquer que seja a combinação de nomes, a defesa portista não está ao nível das aspirações da equipa, e comprometeu no primeiro golo do Sporting, aos 23’. João Mário tem um momento de génio no flanco direito, deixa Ángel para trás e faz o cruzamento rasteiro para Slimani, livre na pequena área, marcar o primeiro.

O FC Porto não levou muito tempo a reagir. Bola bombeada para a entrada da área, Aboubakar ganha o lance e a bola fica para Brahimi, que seria derrubado por Coates. Na conversão do penálti, Herrera faz o empate, aos 33’.
Como aconteceu várias vezes durante o jogo, o Sporting não estava totalmente confortável quando tinha de defender, mas era mortal no ataque, tirando total partido da defesa de manteiga do adversário. Aos 44’, Ruiz foge a Maxi Pereira, faz o cruzamento e Slimani, quase sem saltar e com fraca marcação de Martins Indi, aponta o 2-1.

Depois do intervalo, o FC Porto voltou a entrar com vontade de marcar mais golos, mas nunca acertou no alvo. As barreiras foram Patrício a remate de Maxi (47’) e a trave num livre de Sérgio Oliveira (51’).

Quando Peseiro começou a mexer na equipa (entraram André André, Varela e André Silva), o FC Porto foi menos perigoso e o Sporting voltou a mandar. Esteve bem perto de marcar aos 70’, num cabeceamento de Slimani que Casillas não deixou entrar, mas seria o guarda-redes espanhol a matar o jogo aos 86’. João Mário faz o passe longo para a corrida de Bruno César, o brasileiro tem espaço para dominar e armar o remate que sai na direcção de Casillas. O espanhol calcula mal o posicionamento, deixa passar a bola por baixo do corpo e, quando reage, já está dentro da baliza. Estava garantida a vitória do Sporting no Dragão e mais uma prova de vida na luta pelo título.

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