O Sporting de Braga somou neste domingo o terceiro triunfo seguido, ao ganhar na casa do Marítimo por 3-1, em partida da 22.ª jornada da I Liga, disputada no Funchal.

Os minhotos, que levam uma série de nove jogos sem perder, venceram graças aos golos de Pedro Santos (17 e 34 minutos, o primeiro de grande penalidade) e de Hassan (24'), tendo o Marítimo reduzido ainda na primeira parte, através de Dyego Sousa (43').

O Marítimo, que aumentou para cinco o número de jogos consecutivos sem ganhar no campeonato, ficou reduzido a 10 aos 15 minutos, devido à expulsão de Maurício no lance que originou a grande penalidade.

Nelo Vingada apostou num esquema táctico diferente do habitual, colocando três defesas-centrais de início (Dirceu, Maurício e Romário Leiria), enquanto Paulo Fonseca fez várias poupanças, a pensar no jogo da Liga Europa com o Sion, com destaque para a adaptação de Wilson Eduardo a lateral-direito.

A estratégia insular caiu por terra logo aos 15 minutos, quando Maurício foi expulso após cometer grande penalidade ao travar Rui Fonte. Pedro Santos converteu o castigo máximo, enganando Salin, aos 17'.

A superioridade numérica incentivou o conjunto bracarense, que viria a dilatar a vantagem aos 24 minutos, por intermédio de Hassan, após cruzamento de Pedro Santos.

O azar maritimista continuou, pois, dois minutos depois, esteve perto de reduzir, no que seria um autogolo de Mauro, mas a bola acertou no poste.

Muito melhor era o dia de Pedro Santos, que viria a bisar aos 34 minutos, ao rematar ainda de fora da área, aproveitando uma bola perdida.

Os golos não ficariam por aqui na primeira parte, pois o Marítimo conseguiu marcar aos 43 minutos, com Dyego Sousa a finalizar o nono golo na I Liga, após Marafona ter defendido o primeiro remate de João Diogo.

Quem esperava que o Marítimo estivesse acabado enganou-se, pois os insulares entraram com vontade em mudar o desfecho e tiveram possibilidade de marcar, em remates de meia distância, por João Diogo e Alex Soares (48 e 56 minutos).

O Sp. Braga também desperdiçou, primeiro num remate longo de Josué, aos 52 minutos, e depois por Rui Fonte, que, à 'boca' da baliza, fez o mais difícil e falhou o alvo.

A partida continuou emocionante, com a acção a decorrer mais no meio-campo "arsenalista" e Patrick quase reduziu para a equipa da casa, num remate cruzado, aos 77 minutos, que saiu ao lado.