Secretário de Estado diz que a vela deve ser “modalidade de referência”

João Paulo Rebelo visitou o Clube de Vela Atlântico, num dia onde o início do Mundial de 49er e 49er FX voltou a ser adiado

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Ricardo Pinto

As previsões meteorologias não falharam e ainda não foi nesta terça-feira que arrancou na frente marítima do Porto e Matosinhos o Campeonato de Mundo de vela, nas classes de 49er e 49er FX. Apesar do nevoeiro e da falta de vento, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, visitou o Clube de Vela Atlântico, responsável pela organização do evento, e referiu que é importante tornar a vela numa “modalidade de referência” em Portugal.

Pelo segundo dia consecutivo não houve competição para as 82 tripulações masculinas (49er) e 56 femininas (49er FX), o que deverá obrigar a organização a prolongar o final da qualificação, previsto para quarta-feira, mais um dia – é necessário realizar seis regatas para ficarem definidas as tripulações que vão disputar o apuramento para a medal race.

Apesar deste percalço, a partir da tarde desta quarta-feira está previsto o aumento da intensidade do vento, condições que se devem manter até sábado, permitindo a realização da competição no Porto e em Matosinhos.

Com os barcos em terra, o destaque foi para a visita do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, ao Clube de Vela Atlântico, em Matosinhos. O responsável governativo deixou elogios à forma como a prova foi organizada em contra-relógio: “Já tinha uma boa imagem e boas referências do Clube de Vela Atlântico mas quando percebi que este campeonato foi organizado com apenas três meses de antecedência superou qualquer expectativa.”

Destacando quenão haveria desporto sem atletas”, João Paulo Rebelo salientou quenão há seguramente desporto em Portugal sem os clubes”, um “tecido associativo que se entrega de forma abnegada e generosa”. “O trabalho dos clubes é fundamental e imprescindível, e cria as referências que os jovens necessitam para seguir como modelos, heróis e ídolos”, acrescentou.

Sobre ao actual momento da vela em Portugal, o Secretário de Estado disse terfrancas expectativas que a vela esteja cada vez melhor”, mas advertiu que não se pode “estar permanentemente a dizer que temos um magnífico mar e depois não haver medidas ao nível desportivo que o possam efectivar”. “Através do desporto escolar estamos a fazer a nossa parte. Se a federação o fizer nos clubes e nas associações, estamos todos a fazer o que devemos, que é tornar a vela, cada vez mais, uma modalidade de referência no nosso país”, concluiu o governante.

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