Rosberg vence GP da Rússia e mantém pleno no Mundial de Fórmula 1

Hamilton recuperou até ao segundo lugar.

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Rosberg domina a F1 YURI KADOBNOV/AFP

Quatro corridas, o mesmo vencedor. Tal como acontecera na Austrália, no Bahrein e na China, Nico Rosberg venceu o Grande Prémio da Rússia, disputado ontem na pista de Sochi, reforçando o seu domínio no Mundial de Fórmula 1. O alemão partiu da pole position e fez uma prova relativamente tranquila, já que o seu colega de equipa, Lewis Hamilton, voltou a ter problemas no monolugar. Ainda assim, o britânico, que partiu do décimo posto, conseguiu terminar em segundo, mas a vantagem pontual de Rosberg aumentou para 43 pontos em relação ao campeão do mundo em título.

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Foi o sétimo triunfo consecutivo para o alemão, ele que tinha vencido as últimas três provas da temporada passada, uma marca que o coloca a par de Alberto Ascari e Michael Schumacher e atrás apenas dos nove triunfos consecutivos de Sebastian Vettel, em 2013. Este está a ser, também, um dos melhores inícios de sempre para um piloto na história da Fórmula 1. Com o quarto triunfo consecutivo em 2016, Rosberg igualou a marca de Ayrton Senna (1991) e Michael Schumacher (1994), estando a um triunfo dos melhores inícios de sempre, de Nigel Mansell (1992) e de Schumacher (2004) – sempre que um piloto ganhou, pelo menos, as três primeiras provas, foi campeão.

Foi um fim-de-semana perfeito para o germânico. Partiu da pole position, esteve sempre na frente da corrida e ainda fez a volta mais rápida. “O carro esteve fantástico, na qualificação e na corrida. Poucas vezes tive um carro tão bom”, declarou, no final, Rosberg, a quem este arranque sem mácula permitiu chegar aos 100 pontos no Mundial.

Se está tudo a correr bem a Rosberg, Hamilton continua a merecer o título de piloto mais azarado da temporada. Uma falha mecânica nos treinos obrigou-o a partir do 10.º lugar e, quando se aproximava perigosamente do líder, um novo problema no Mercedes obrigou-o a abrandar e a abdicar de lutar pela vitória. Ainda assim, o campeão do mundo cortou a meta em segundo, a 25,022s de Rosberg. “Não tenho quaisquer dúvidas que podia ter vencido, mas tive outro problema com o motor e tive de abrandar”, lamentou Hamilton.

O terceiro lugar foi para o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), naquela que foi a 700.ª posição de pódio para a escuderia italiana. 

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