Ricardo Santos e Filipe Lima terminaram Domingo o Foshan Open no top-25, um resultado que, sendo positivo, não foi suficiente para o objetivo primordial de ambos, o de colorarem-se no top-16 da Corrida para Omã, de modo a regressarem ao European Tour em 2017.

Ricardo Santos terminou este Major do Challenge Tour, de 450 mil euros em prémios monetários, no grupo dos 21º classificados, com 278 pancadas, 10 abaixo do Par, após voltas de 67, 72, 68 e 71. Embolsou um prémio de 4.505 euros e na Corrida para Omã desceu de 43º para 44º.

O campeão nacional, que chegou a liderar provisoriamente o torneio no primeiro dia, está com um ranking perigoso, pois precisa de manter-se no top-45 para qualificar-se para a NBO Golf Classic Grand Final, a 2 de novembro, em Omã, onde ficaremos a saber os jogadores que sobem à primeira divisão europeia.

Para já, o profissional da Oceânico Golfe está safo, mas ainda falta disputar um torneio, na próxima semana, o Ras Al Khaimah, 2016 Golf Challenge, nos Emirados Árabes Unidos, onde terá de conseguir uma forte prestação.

O caso de Filipe Lima é bem diferente. O 24º lugar (empatado) alcançado hoje, com o resultado de 279 (70+68+72+69), -9, valeu-lhe um prémio de 4.204 euros e na Corrida para Omã também perdeu uma posição, para 24º, mas o seu lugar no torneio de Omã está garantido e irá com menos pressão a Ras Al Khaimah.

Ricardo Santos e Filipe Lima optaram por declinar convites para jogarem o Portugal Masters do European Tour, para somarem mais alguns pontos para o ranking do Challenge Tour.

O Foshan Open, no Foshan Golf Club, no distrito de Nanhai, contou com 126 jogadores e foi ganho pelo inglês Marcus Armitage com 269 (69+68+65+67), -19.

Foi o primeiro título de Marcus Armitage no Challenge Tour, depois de ter sido uma estrela no Algarve Pro Golf Tour e no PGA EuroPro Tour. Agora, depois desta vitória na China, que lhe rendeu 72.333 euros, ascendeu ao 11º lugar na Corrida para Omã e colocou-se em posição de subir ao European Tour.

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