Sergio Ramos voltou a ser o talismã do Real Madrid

Os madridistas derrotaram o Nápoles novamente por 3-1 e o Bayern Munique a golear o Arsenal por 5-1.

O Bayern venceu em Londres
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O Bayern venceu em Londres Reuters/Stefan Wermuth
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Arsène Wenger está sob pressão por causa dos maus resultados do Arsenal Reuters/John Sibley
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O desalento dos jogadores do Arsenal Reuters/Stefan Wermuth
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Sergio Ramos marcou os dois primeiros golos do Real Madrid em Nápoles Reuters/CIRO DE LUCA
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Jogadores do Real Madrid festejam um dos golos em Nápoles LUSA/CIRO FUSCO
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Hamsik prostrado no relvado Reuters/Tony Gentile
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Cristiano Ronaldo acertou no poste da baliza do Nápoles Reuters/Alessandro Bianchi
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As bancadas do San Paolo LUSA/CIRO FUSCO
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A contestação dos adeptos a Wenger no Emirates Stadium Reuters/John Sibley

Ao intervalo, a defesa do título conquistado há um ano, em Milão, frente ao vizinho Atlético estava presa por arames, mas tal como tinha acontecido na final da Liga dos Campeões de 2015-16, Sergio Ramos voltou a ser o talismã do Real Madrid. Na segunda mão dos oitavos-de-final da Champions, o Nápoles ainda esteve a vencer, mas a esperança dos napolitanos em recuperar da desvantagem de 1-3 do primeiro jogo caiu por terra na segunda parte, com dois golos de cabeça do capitão madrileno. Em Londres, a sétima eliminação consecutiva do Arsenal nos “oitavos” da prova chegou após Arsène Wenger ser novamente goleado pelo Bayern.

O ambiente do San Paolo foi hostil q.b. para o Real Madrid, mas nem assim o Nápoles conseguiu a “remontada”. Com um quarteto de virtuosos no ataque (Hamsik, Callejón, Insigne e Mertens), os napolitanos entraram melhor e chegaram a assustar a equipa de Zidane mas, no momento decisivo, a experiência “merengue” fez a diferença.

Com o domínio territorial, a formação liderada por Maurizio Sarri obrigou Navas a aplicar-se aos 7’ e 14’, mas aos 24’ o costa-riquenho não impediu que Dries Mertens inaugurasse o marcador. O 17.º golo do avançado belga nos últimos 16 jogos colocou o apuramento dos italianos à distância de um golo, mas cinco minutos depois Cristiano Ronaldo mostrou que o Real Madrid estava no San Paolo com o objectivo de marcar e acertou no poste. Mertens respondeu na mesma moeda e, após ganhar um ressalto, acertou no ferro da baliza de Navas, mas esse foi o princípio do fim do atrevimento ofensivo napolitano.

Apenas seis minutos após o intervalo, Sergio Ramos desviou ao primeiro poste um canto de Kroos e restabeleceu a igualdade e, sem dar tempo ao Nápoles de recuperar do golpe, o defesa voltou a mostrar apetência para marcar nos grandes jogos: aos 57’, novo canto, novo cabeceamento de Ramos. A bola ainda bateu em Mertens e traiu Reina. Com o 10.º golo da época, o capitão colocava um ponto final na eliminatória, mas não no jogo. Em cima do minuto 90, Morata, que tinha substituído Benzema, carimbou o oitavo apuramento consecutivo do Real para os quartos-de-final com um duplo 3-1.

Tal como a formação de Madrid, o Bayern também repetiu o resultado da primeira mão, o que quer dizer que Wenger viveu mais uma noite de pesadelo. Após o 5-1 do Allianz Arena, as hipóteses do Arsenal conseguir colocar um ponto final na tradição de ser afastado nos “oitavos” da Liga dos Campeões eram quase nulas e nem o golo de Theo Walcott, aos 20’, criou grandes ilusões aos londrinos. Eliminado de forma consecutiva nesta fase da prova desde 2009-10, a noite do Arsenal no Emirates começou a ruir no minuto 55’, com a expulsão de Koscielny por acumulação de amarelos após derrubar Lewandowski na área. Na transformação do castigo, o polaco fez o empate e, a partir daí, assistiu-se ao descalabro dos ingleses, que acabaram atropelados pelo rolo compressor germânico.

Treze minutos após o 1-1, Robben aproveitou uma sucessão de erros da defesa do Arsenal para colocar o Bayern na frente e, aos 78’, um remate em arco de Douglas Costa só parou no fundo da baliza de Ospina. Com os ingleses destroçados, Vidal apenas precisou de mais três minutos para fazer o quarto do Bayern e começar a desenhar nova goleada, que ficaria fechada com a ajuda de Renato Sanches: aos 86’, o médio português desmarcou Douglas Costa que, isolado perante Ospina, colocou a bola em Vidal, que bisou na partida, selando a eliminação do Arsenal com um humilhante total de 2-10.

 

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