Real Madrid conta com um Cristiano Ronaldo a 100%

Manchester City tenta chegar à sua primeira final da Liga dos Campeões, mas para isso terá que afastar os "merengues"

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Cristiano Ronaldo no último treino do Real Madrid antes do jogo com o Man. City GERARD JULIEN/AFP

Cristiano Ronaldo está apto a bater o seu próprio recorde de golos marcados numa edição da Liga dos Campeões. Depois de ter falhado os últimos jogos dos “merengues” devido a uma lesão numa coxa, o internacional português está a 100% e será titular na partida desta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, frente ao Manchester City.

Há uma semana, Ronaldo não jogou no Estádio Etihad e o Real Madrid não foi capaz de ultrapassar Joe Hart, apesar de várias oportunidades, regressando de Inglaterra com um nulo. Agora, já com o seu jogador mais valioso no “onze” que será titular, o emblema espanhol acredita que tem todas as condições para chegar à final da prova mais desejada, passo essencial para conquistar o 11.º título continental de clubes.

Para Cristiano Ronaldo, o jogo desta noite é a possibilidade de entrar, mais uma vez, na história. Com 16 golos já apontados nesta edição da Liga dos Campeões, o avançado tem uma ocasião de ouro para ultrapassar o registo que fixou na temporada de 2013-14 (17 golos).

Zinedine Zidane deu a garantia de que o português estará em campo. E o técnico francês também tem a hipótese de tornar marcante esta temporada. À frente dos “merengues” há apenas quatro meses, Zidane treinava a equipa B do Real em Dezembro e nesta quarta-feira pode chegar à final da mais importante competição de clubes, marcada para 28 de Maio, em Milão.

A “era” Zidane dá esperança aos “merengues”, especialmente depois de um mês de Abril em que a equipa derrotou o Barcelona em Camp Nou. Num ápice, o Real Madrid voltou à luta pelo título espanhol, e foi capaz de se apurar para as meias-finais da Champions, dando a volta a uma eliminatória que chegou a estar muito complicada depois da derrota por 2-0 no terreno do Wolfsburgo – os “merengues” venceriam a segunda mão por 3-0.

As únicas más notícias para Zidane são as lesões de Benzema e Casemiro, baixas confirmadas para o jogo com o Manchester City. Mas nem isso tira a confiança ao francês, autor de um golo de antologia no jogo que deu o nono troféu continental do Real Madrid (2002), treinador-adjunto na décima Taça dos Campeões (2014) e agora técnico principal e com a responsabilidade de conduzir a equipa “merengue” à sua 14.ª final da Champions e à conquista da 11.ª taça.

Pela frente, o melhor ataque da Liga espanhola (105 golos) vai ter que se impor ao melhor ataque da Liga inglesa (68). O Manchester City acredita nas suas possibilidades de chegar à sua primeira final da Liga dos Campeões, especialmente depois de não ter sofrido qualquer golo no seu recinto. Para os homens de Manuel Pellegrini a chave do sucesso passa por marcar golos no Bernabéu. Algo difícil de conseguir num estádio onde, nesta edição da prova, o Real não consentiu qualquer golo nos cinco jogos já disputados.

Claramente a pensar no jogo desta quarta-feira, Pellegrini jogou e perdeu (4-2) para a Premier League no terreno do Southampton, depois de o quarto classificado da Liga inglesa ter feito oito alterações face ao encontro com o Real, da primeira mão das meias-finais da Champions. Agüero, por exemplo, nem saiu do banco de suplentes.  

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