Os momentos-chave de um longo reinado

O essencial dos 13 anos de mandato de Luís Filipe Vieira à frente do Benfica.

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Oxana Ianin/Arquivo

Primeiras conquistas

Luís Filipe Vieira assumiu a presidência no final de 2003, “herdando” o técnico José António Camacho. Nessa época (2003-04) conquistou a Taça de Portugal, frente ao FC Porto de José Mourinho. Na seguinte, com o espanhol resgatado pelo Real Madrid, apostou em Giovanni Trapattoni, que logo garantiu o primeiro campeonato, após uma década de seca. Desportivamente, teve que aguardar cinco anos para voltar a festejar um título de campeão. Nada de brilhante, portanto, mas o mote estava dado.

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Regresso às finais europeias

Devolver o Benfica ao imaginário das grandes finais europeias não se afigurava tarefa fácil. Tanto que passaram quase dez anos desde a tomada de posse de Vieira até que a “águia” pudesse planar no Arena de Amesterdão. Para o Benfica, o hiato era já de 23 anos. O troféu acabaria em Londres, no museu do Chelsea, mas o Benfica estava determinado e voltava, no ano seguinte, à final da Liga Europa, em Turim. A taça fugia de novo, mas a marca Benfica renovava o prestígio.

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Inauguração do estádio

Os homens passam, a obra fica. Luís Filipe Vieira não é eterno, ainda que possa imortalizar-se através do cargo que ocupa há 13 anos. Até porque terá sempre o nome associado à inauguração do novo estádio. Com o Euro204 à porta, o envolvimento na construção da “catedral” — dos tempos de “vice” de Manuel Vilarinho — confere-lhe ainda maior responsabilidade e direito a reclamar a sua quota de louros na edificação da obra.

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A “menina dos olhos”

Filipe Vieira já o admitiu. O Seixal é, definitivamente, a menina dos olhos do presidente. Com dez anos de existência, recentemente celebrados, a academia reflecte o sonho do líder. A formação avança e o presidente quer ver mais gente importante sair daquele espaço, pensado para funcionar como um dos pilares do futuro da “águia”. O “Golden Boy” Renato Sanches, Gonçalo Guedes e Bernardo Silva são disso o exemplo perfeito.

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O momento do “tri”

O tricampeonato foi uma proeza assinalável, pois para encontrar paralelo no universo da Luz é preciso recuar aos tempos pós-Revolução de Abril, último período em que o Benfica garantiu três campeonatos consecutivos (1975-77). O “tetra” seria a cereja que falta ao Benfica e a Filipe Vieira, pelo impacto mas também para eliminar um argumento dos rivais de Alvalade e do Dragão na discussão do palmarés.

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Passado ao serviço do futuro

A memória das instituições assume múltiplas formas. Mas quando o peso de um colosso se torna insustentável, só um museu dinâmico e interactivo, simultaneamente à altura dos pergaminhos do passado mas também capaz de acompanhar, aglutinar e projectar novas conquistas, pode aceitar o desafio. O Museu Cosme Damião surge em resposta a esta inquietação de preservar toda a história de conquistas. Ainda que numa plataforma bem distinta, também a Benfica TV veio ajudar a cumprir este desígnio. Um acervo de imagens, entrevistas, reportagens e transmissões com vontade e vida próprias, que ajudou a mudar a face da comunicação no futebol. 

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