O melhor de Patrícia Mamona não chegou para as medalhas

Portuguesa fez um novo recorde nacional na final do triplo salto e ficou a nove centímetros do bronze. Ficou "feliz" com o seu "melhor dia".

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Patrícia Mamona foi a melhor das duas portuguesas na final do triplo salto. A saltadora do Sporting fez o seu melhor salto de sempre no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, mas acabou por ficar fora das medalhas porque todas as outras que terminaram à sua frente também fizeram um excelente concurso.

A campeã da Europa foi fazendo um concurso em progressão e estabeleceu um novo recorde nacional em 14,65m ao quinto salto, mas não foi o suficiente para chegar à cazaque e campeã de Londres Olga Rypakova, que fez 14,74m para ficar com a medalha de bronze. O sexto lugar final é, ainda assim, uma grande progressão para Mamona em termos de participação olímpica, depois de se ter ficado pelas qualificações em Londres 2012.

“Estou muito feliz. Este foi o meu melhor dia. Não é desilusão nenhuma porque dei o meu melhor. Se não tivesse dado, aí ia ficar triste. Já não deu, as outras saltaram mais. Em Londres tinha dado uma medalha de prata, mas não estamos em Londres. E em Tóquio espero fazer muito melhor”, disse Mamona.

A final, reconheceu a campeã europeia, foi muito forte. “O triplo salto tem evoluído muito e ainda bem que eu faço parte deste grupo. Ainda tenho o sonho de fazer melhor e tentar medalhas. Sinceramente, estou super orgulhosa. Já fui campeã da Europa, isso já ninguém me tira. Esta época foi muito boa para mim ”, frisou.

As outras competições a decorrerem em simultâneo, com Usain Bolt a provocar muito barulho no Estádio Olímpico, não ajudaram à concentração. “Desconcentrou-me um bocado e eu até falei com o juiz. Normalmente fecham as provas nas partidas das corridas e não me deram mais tempo.”

Susana Costa fez nulo nos dois primeiros saltos e os 14,12m que fez no terceiro não chegaram para a levar aos três saltos finais. Foi a primeira das eliminadas, terminando em nono na sua estreia em Jogos Olímpicos.

A discussão do ouro acabou por ser um assunto sul-americano. Depois da prata em Londres, a colombiana Catarine Ibarguen chegou finalmente ao título olímpico. A campeã mundial saltou o seu melhor do ano (15,17m), com a jovem venezuelana Yulimar Rojas a ficar com a prata (14,98m).

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