O Brasil espera Portugal para a Olimpíada 2016

Venham participar desse momento de transformação do nosso país e viver os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 connosco.

Os portugueses têm consciência do poder transformador dos grandes eventos. Há pouco menos de duas décadas, Lisboa sediou a Exposição Internacional 1998 com o tema Os oceanos: um património para o futuro. A revitalização do limite leste da capital, às margens do rio Tejo, mudaria em definitivo a realidade local.

Um dos principais trunfos do Brasil para ganhar a disputa para sediar a Olimpíada e a Paralimpíada de 2016 foi exatamente o potencial impacto positivo do evento no Rio de Janeiro, cidade-sede, e no País. Mostramos ao comité organizador que o Brasil reunia as melhores condições para que o evento pudesse, mais uma vez, melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas. 

A cinco meses dos jogos olímpicos, podemos comprovar que a escolha não poderia ter sido mais acertada. Moradores e visitantes do Rio de Janeiro vivem uma cidade em plena transformação. A Olimpíada acelerou investimentos historicamente necessários. Dos US$ 11,5 bilhões, apenas US$ 1,85 bilhão irá para estruturas específicas dos Jogos, sendo o restante destinado a melhorias que ficarão para a cidade depois do evento.

Pela primeira vez na história dos Jogos, temos um legado antecipado. O parque aquático, onde serão disputadas as provas de canoagem, já foi entregue e aberto à população como uma opção de lazer na periferia do Rio de Janeiro.

A transformação realizada no Rio de Janeiro só será completa se houver a participação de povos de todas as partes do planeta e se conseguirmos concretizar o símbolo olímpico que une o mundo em cinco anéis coloridos entrelaçados. 

Pelo laço histórico entre Brasil e Portugal, os irmãos lusitanos têm especial importância nesse contexto. Em média, 170 mil portugueses visitam o Brasil a cada ano. Esperamos que, com a Olimpíada, esse número aumente consideravelmente. Até porque os nossos estudos revelam que, para quase oito em cada dez portugueses que nos visitam, a experiência turística vivida no Brasil supera ou atende plenamente as expectativas.

Em 2016, vamos viver o ápice do calendário de megaeventos internacionais que o Brasil assumiu o desafio de sediar. De 2012 para cá realizámos três etapas da Fórmula 1, sendo que as duas últimas foram eleitas por pilotos e equipas como as mais bem organizadas de todo o campeonato; a Rio+20, com a presença de chefes de nações de todos os continentes; a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), primeiro evento público do Papa Francisco; a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. Durante o Mundial da FIFA de 2014, fizemos uma pesquisa com os turistas internacionais e 95% afirmaram que pretendiam voltar ao Brasil. Aprovaram o que viram e experimentaram.

A Olimpíada impõe desafios característicos da magnitude do maior evento esportivo do planeta e estamos superando-os, um a um. O primeiro foi disputar com grandes cidades, como Chicago, Tóquio e Madrid. Depois, conseguir finalizar todas as grandes obras que firmamos o compromisso de realizar. Mais uma vez superámos. Há pouco menos de um ano da cerimónia de abertura, surgiu no horizonte um novo desafio: o mosquito Aedes aegypti, que tem-se alastrado pelo mundo e causado justificada preocupação. Mais uma vez, munidos de grande determinação e de elementos apropriados para enfrentar esta dificuldade, vamos superá-la com firmeza. O governo brasileiro e toda a sociedade estão trabalhando com seriedade para resolver o problema e temos a certeza de que ele não irá atrapalhar o evento. Todas as medidas de combate ao mosquito estão sendo adotadas, e vale a pena destacar que os Jogos Olímpicos serão realizados no inverno e início da primavera do Hemisfério Sul, período em que se verifica pouca incidência do inseto na região, com baixa possibilidade de transmissão de doenças.

Por isso, fico muito à vontade e seguro para fazer aqui um convite público. Venham participar desse momento de transformação do nosso país e viver os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 connosco.

Ministro do Turismo do Brasil

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