E no final ganha o Benfica

"Encarnados" bateram o Marítimo por 6-2 e conquistaram a Taça da Liga pela sétima vez, em nove edições.

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Benfica levantou a Taça da Liga pela sétima vez Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Renato Sanches despediu-se do Benfica neste jogo Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Jonas, o goleador dos "encarnados", apontou mais um golo Patrícia de Melo Moreira/AFP
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Rui Vitória acaba a época satisfeito Patrícia de Melo Moreira/AFP
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A fotografia dos vencedores Patrícia de Melo Moreira/AFP
Mitroglou apontou dois golos em Coimbra
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Mitroglou apontou dois golos em Coimbra Patrícia de Melo Moreira/AFP

Sem surpresa, o Benfica voltou a conquistar a Taça da Liga, com uma goleada sobre o Marítimo na final (6-2). Foi o jogo com mais golos na história da prova e serviu para reforçar a hegemonia “encarnada” na competição. São já sete troféus em nove edições e mais um motivo de festa para os adeptos que há poucos dias tinham comemorado o tricampeonato. Os anos passam e, cada vez mais, a Taça da Liga é uma competição em que participam as equipas da I e II Liga e no final ganha o Benfica.

A final da nona edição reeditou o duelo de 2015 entre “encarnados” e insulares, em Coimbra (que o Benfica venceu por 2-1). E o troféu voltou a viajar para Lisboa: a equipa de Rui Vitória deixou a partida praticamente resolvida na primeira parte, com golos de Jonas e Mitroglou (2). Com mais três golos no segundo tempo, os “encarnados” construíram uma goleada sem contestação, pese embora a boa réplica dada pelo Marítimo. Apesar de terem desenhado boas jogadas de ataque e feito dois golos, os insulares passaram por dificuldades e viram adiada a oportunidade de voltarem a erguer um troféu nacional, quase 34 anos depois.

Foi quase a terminar um dia de sol e calor, e ainda na ressaca da celebração do 35.º título de campeão nacional, que o Benfica entrou em campo para a derradeira partida da temporada. Rui Vitória fez três alterações no “onze”, com a principal novidade a ser a titularidade de Luisão ao lado de Jardel — foi apenas a segunda vez que o veterano internacional brasileiro alinhou de início desde Novembro. Samaris e Renato Sanches também regressaram.

Mas os primeiros minutos mostraram que os “encarnados” ainda estavam mergulhados no torpor do bom tempo e dos festejos, como que adormecidos. Ederson era o único totalmente acordado e Rui Vitória pode agradecer-lhe por duas excelentes intervenções nos primeiros três minutos. Primeiro defendeu o remate potente de Edgar Costa e depois contrariou o disparo rasteiro de Fransérgio. Já antes Dyego Sousa tinha surgido com perigo, valendo o corte de Jardel para canto.

Quando finalmente acordou, o Benfica foi letal — e deixou à vista que o Marítimo tem duas caras distintas: uma do meio-campo para a frente, competente e batalhadora, e outra no sector mais recuado, com enormes fragilidades. Jonas inaugurou o marcador num lance confuso na área insular, com os defesas a desentenderem-se. A seguir, Mitroglou ampliou a vantagem “encarnada” após bom trabalho de Pizzi na direita. Aos 38’, o grego recebeu a bola de Gaitán e “bisou” aos 38’. Do torpor ao conforto foi um instante.

Ainda antes do intervalo, porém, o Marítimo deu um ténue sinal de vida com o golo de João Diogo, que permitiu à equipa de Nelo Vingada continuar a sonhar. Os insulares agarraram-se a essa esperança e, nos instantes iniciais do segundo tempo, estiveram perto do segundo golo: Dyego Sousa acertou na trave e Djoussé obrigou Ederson a boa defesa.

O jogo reacendeu-se no último quarto de hora, com golos em catadupa. O Benfica não estava para ser incomodado e partiu para a goleada com Gaitán a assinar o 4-1. A resposta dos insulares surgiu de grande penalidade, com Fransérgio a castigar a falta de Samaris sobre Alex Soares. No período de compensação, Jardel e Jiménez (de penálti) estabeleceram o 6-2 final. E os confetti voltaram a ser vermelhos.

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