México evita escândalo frente à Nova Zelândia

Golos de Jiménez e Peralta na segunda parte viraram resultado comprometedor para as aspirações mexicanas na Taça das Confederações.

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Peter Powel/EPA

O México venceu esta quarta-feira a Nova Zelândia, por 2-1, na segunda ronda do Grupo A da Taça das Confederações, em jogo disputado em Sochi, evitando, após inesperado sofrimento, um escândalo e mantendo-se assim na luta pela qualificação, que decidirá frente à anfitriã Rússia.

Salvo pelo gongo frente a Portugal, o México apresentou-se perante a modesta Nova Zelândia convencido de que quebrar a resistência, ainda que tenaz, dos All Whites seria mera questão de tempo. Fiel ao princípio de rotatividade que o distingue, Juan Carlos Osorio apresentou um “onze” com oito alterações em relação à equipa que empatara os campeões da Europa.

O bloco neozelandês pedia uma abordagem ofensiva e o México não vacilava, colocando três homens na defesa e três no ataque. A novidade estava no adiantamento do portista Diego Reyes, a quem o treinador colombiano confiou a missão de lançar a primeira fase de construção.

E o problema residiu, em grande medida, nessa ligação, que funcionou mais como um convite ao atrevimento de um adversário que se agigantou e acreditou no impossível. De preto, na sua inesgotável disponibilidade mental, clonada dos indomáveis All Blacks, os campeões da Oceania não se deixaram afectar pelo par de investidas de Giovani, deixando bem claro quem puxava os cordelinhos.

À Nova Zelândia faltava apenas maior serenidade e autodomínio para finalizar algumas das situações que foram constrangendo os mexicanos. Contra todas as previsões e probabilidades, os neozelandeses chegaram ao intervalo a vencer com um golo de Chris Wood, que já tinha esbanjado ocasião de ouro, pecado que repetiria na segunda parte, quando o México, já com Herrera em campo, carregava em busca do golo da igualdade.

Um golo que nasceria da arte de Raúl Jiménez, mas que não foi suficiente para abater os neo-zelandeses. A lógica só imperou depois de mais uma aceleração de Aquino, concluída com êxito por Oribe Peralta, a dar o comando a um México que divide agora o primeiro lugar do grupo com Portugal (ambos com 4 pontos). 

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