Depois do balde de água fria que foi o seu desempenho nos Jogos Olímpicos, Ricardo Melo Gouveia disse que voltaria mais forte à competição – e assim aconteceu. Duas semanas volvidas, tem este domingo oportunidade de alcançar a sua melhor classificação de sempre no European Tour (até ao momento o 7.º lugar empatado no Qatar Masters, no final de Janeiro), ele que está a competir pelo primeiro ano no principal circuito europeu depois de ter sido o n.º 1 do Challenge Tour em 2015. 

Concluídos hoje os primeiros 54 buracos do Made in Denmark, que decorre no par-71 do Himmerland Golf & Spa Resort, em Farso, na Dinamarca, o português totaliza 205 (69-67-69) e partilha o sexto lugar com o alemão Martin Kaymer (69-70-66) e o irlandês Paul Dunne (66-68-69), todos com 8 abaixo do par, a 4 shots do líder, o galês Bradley Dredge (vencedor do Open da Madeira em 2003). 

Dredge totaliza 201 (63-66-72), 12 abaixo do par, e comanda com a vantagem mínima sobre o quarteto de segundos classificados – o norte-americano David Lipsky (65-70-67), o espanhol Adrien Otaegui (68-66-68), o belga Thomas Pieters (62-71-69) e o sueco Joakim Lagergren (62-70-71). 

Hoje o português, que ocupa o 88.º posto na Race to Dubai e o 137.º no ranking mundial, chegou a estar no segundo lugar, mérito de um começo fabuloso com 31 pancadas (-5) nos primeiros 9 e um sexto birdie no 11, mas a partir daí perdeu gás fechado o back nine com 38 (+3), consequência de 2 bogeys e um 1 duplo bogey no 16 (par-3). Ou seja, acaba com -2 depois de ter estado -6. Jogou esta terceira volta com David Lipsky, amanhã, num dia com saidas simultâneas do 1 do 10 e com grupo de três, tem como fellow competitors Paul Dunne e o sul-africano Richard Sterne, a partir das 9h locais (8h em Lisboa).

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