Leicester City despede Claudio Ranieri

O treinador campeão de Inglaterra e considerado pela FIFA como o melhor do ano de 2016 foi dispensado.

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Técnico italiano diz adeus ao Leicester City Reuters/John Sibley

Claudio Ranieri é o técnico que liderou o Leicester City ao “maior triunfo dos 133 anos de história” do clube. O treinador mais bem-sucedido de todos os tempos no clube. Mas, nesta quinta-feira, deixou de ser o responsável técnico pelos “foxes”: a rescisão do contrato foi oficializada ao final da tarde, algo que a direcção do clube defende em função do “superior interesse” do emblema campeão de Inglaterra em 2016-17.

“Esta foi a decisão mais difícil que tivemos de tomar nestes quase sete anos desde que a King Power adquiriu o controlo do Leicester City. Mas temos a obrigação de pensar nos interesses do clube a longo prazo acima dos sentimentos pessoais, independentemente de quão fortes possam ser”, afirmou o vice-presidente do clube, Aiyawatt Srivaddhanaprabha, citado no comunicado divulgado pelo Leicester City.

“Não esteve nas nossas expectativas que os feitos extraordinários da temporada passada fossem repetidos esta época. Na verdade, a sobrevivência na Premier League era o nosso primeiro e único objectivo no início da temporada. Mas agora enfrentamos uma luta para alcançar esse objectivo e sentimos que é necessária uma mudança para maximizar as nossas hipóteses nos 13 jogos que restam”, acrescenta o dirigente.

O Leicester City ocupa o 17.º lugar na classificação da Premier League, o primeiro acima da zona de despromoção. Mas só tem um ponto de vantagem para o clube imediatamente abaixo e dois pontos relativamente ao último classificado. Na estreia na Liga dos Campeões, os “foxes” qualificaram-se para os oitavos-de-final, tendo perdido na primeira mão no terreno do Sevilha (2-1).

Claudio Ranieri conduziu o Leicester City a um extraordinário e histórico título de campeão inglês em 2016-17, superando toda a concorrência e os seus numerosos argumentos. Um feito que lhe valeu ser distinguido com o prémio da FIFA para melhor treinador do mundo em 2016, superando na votação o treinador do Real Madrid, Zinedine Zidane, e o seleccionador português Fernando Santos.

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