Não tendo calhado num “grupo da morte”, não se pode dizer que os adversários do Benfica na Liga dos Campeões sejam fáceis. O estatuto de cabeça de série permitiu aos “encarnados” evitar algumas das principais equipas europeias, mas o campeão português vai defrontar dois outros campeões (Besiktas, da Turquia, e Dínamo Kiev, da Ucrânia) e um vice-campeão (Nápoles, de Itália).

Do pote 2 chegou o Nápoles. Viajar até ao mítico estádio San Paolo promete não ser tarefa fácil. A equipa de Maurizio Sarri perdeu Higuaín mas mantém a base que a levou ao segundo lugar na Série A. A grande figura da equipa é o eslovaco Hamsik, que, com a capacidade técnica e de chegada à área contrária, promete criar dificuldades. O eslovaco terá a ajuda preciosa do “artista” Insigne e do reforço Milik.

O último confronto entre Benfica e Nápoles foi em 2008-09, quando o Benfica de Quique Flores eliminou os italianos na qualificação para a Liga Europa (perdeu 3-2, em Nápoles, mas venceu por 2-0, na Luz, com golos de Reyes e Nuno Gomes). Desse duplo confronto resiste Luisão, no Benfica, e resistem Hamsik e Maggio, no Nápoles.

Do frio ucraniano vem o Dínamo Kiev. Yarmolenko é a grande figura da equipa e o seu talentoso pé esquerdo é um perigo permanente. O português Antunes e o antigo jogador do Benfica Derlis González são outros nomes conhecidos do Dínamo, que perdeu uma das suas figuras – o central Dragovic – para o Bayer Leverkusen.

O último duelo entre Benfica e Dínamo Kiev remonta à longínqua temporada 91-92. Na Taça dos Campeões, curiosamente também no Grupo B, a equipa de Sven-Goran Eriksson venceu, na Luz, por 5-0, na 5.ª jornada da fase de grupos.

Por fim, saiu o Besiktas do pote 4. A equipa de Quaresma vai defrontar o Benfica pela primeira vez, em jogos oficiais, e conta com a recente aquisição de Talisca, jogador empestado pelo… Benfica. Para além desta dupla, o Benfica deverá ter atenção ao internacional turco, também ele perigoso, Ozyakup.